quarta-feira, 9 de junho de 2021

COVID-19, e o curto TEMPO PRA SALVAR UMA VIDA

 

                            COVID-19, e o curto TEMPO PRA SALVAR UMA VIDA


Eu vou ler!

vou ler.

Más sentindo minha alma doer.


As páginas dessa História.

foram défices de escrever.

Escrevi com tintas e lágrimas.

Relatando cada sofrer.

Dos que viram os seus parentes.

Sufocadamente morrer.


Que tiveram os seus parentes.

Presos no leito da morte.

Que até recebiam palavras.

No lugar de um abraço.

Más apenas no virtual.

Sentindo falta do antes.

Do antes que era normal.


O mundo que antes foi feito.

Pelas mãos de um Deus imortal.

Estava sendo infectado.

Por um vírus letal.


O inesperado ali...

Estava acontecendo.

Muita gente caída.

Muita gente morrendo.


Gente se debatendo no chão.

Perdendo a respiração.

O tempo era curto demais.

Pra alcançar a intubação.

A Natureza oferecia.

O oxigênio natural.

Más os pulmões dependiam.

Também do artificial.


A corrida contra o tempo.

Pra salvar uma vida.

Que estava ligada a outra.

Preste! Preste a morrer.


O choro de uma criança.

Sem sentir o colo da mãe.

Que estava ali intubada.

Totalmente desacordada.


As cidades desertas.

O medo e a solidão.

Um grande vazio no peito.

Dos que viviam na depressão.

Enquanto a peste atacava.

Sem piedade todas as Nações.

A Natureza sofria.

Grandes devastações.


Com a cruel pandemia.

Não se podia ter alegria.

Tinha que se proteger.

Pra não ser mais um a morrer.

O escudo era o álcool, o gel.

Sabonete e na face uma máscara.

O distanciamento.

Naquele triste momento.


Muitos ficavam em casa!

Muitos ficavam na diversão.

Muitos arriscavam suas vidas.

Pra garantir na mesa o pão.

A máscara tão sufocante.

Nos fazem pensar.

A Natureza tão generosa.

Lançando oxigênio pra terra.

E somente os animais.

Tinham direito de respirar.

Um ar tão puro e sadio.

Que dentro dos nossos pulmões.

Totalmente infectado.

Podia até nos matar.


Havia uma esperança.

Que era o imunizar.

E os cobaias humanos.

Foram experimentar.


A pandemia trazia.

Um grande!

Um grande temor.

Nas ruas os infectados.

Eram incendiados.


Os hospitais lotados de leitos.

A medicina tinha que escolher.

Entre a vida e a morte.

Daqueles que estavam ali.

Sufocadamente contando com a sorte.


O cavaleiro da morte.

Veio com seus soldados matar.

Ceifando sem piedade.

A terça parte da humanidade.


SOS! Socorro!

Que barulho ensurdecedor.

Era o grito da morte.

Se aproximando da dor.

O barulho era de uma trombeta.

Que veio anunciar.

Que a quarta parte da terra.

A peste iria ceifar


Diante da peste e da fome.

Poucos iriam escapar.

E os sobreviventes da peste.

Jamais poderiam esquecer.

Que viram a cara da morte.

Más novamente puderam viver.


A vida é rica demais.

Não se pode comprar.

O infalível Deus que nos tira.

É o mesmo Deus que nos dá.


Autora: Angélica Caldeira






    

NATUREZA DIVINA

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Obra do Pai Criador

LIVROS COM PUBLICAÇÕES DE Angélica Caldeira.

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