quinta-feira, 18 de outubro de 2012
SOFRIMENTO
SOFRIMENTO
Antes eu era.
Tão solitária.
Vivia isolada.
E não dialogava.
Sentia que a depressão.
Torturava o meu coração.
Tinha medo do mundo lá fora.
Da agressão e discriminação.
Depois vi! Depois que não era.
A única pessoa a sofrer.
Pois até um pequeno inocente.
Morria antes de nascer.
Ainda um pequeno feto.
E já estava sendo abortado.
Pois no ventre de sua mãe.
Estava sendo enxotado.
Isso ainda não é tudo.
Existe muito, muito mais!
Existem crianças abandonadas.
E outras até marginais.
Isso sem se falar.
Que para obterem o pão.
As pequenas adolescentes.
Entregam-se a prostituição.
Certos homens exploram.
Toda essa fraqueza.
Fazendo de um grande comércio.
A mais simples pureza.
Só pra saciar seus prazeres.
Em um mundo pecaminoso.
E sem um pouco de compaixão.
Brindam cálice de lagrimas e dor.
Em um mundo tão desonroso.
Autora: Angélica Caldeira
terça-feira, 16 de outubro de 2012
MEU AMOR
MEU AMOR
O seu corpo me fascina.
E me faz delirar.
Fico louca quando cruzo.
Cruzo com o seu olhar.
O que aumenta a minha loucura.
É a vontade de beijar.
Essa sua boca ardente.
Que me faz delirar.
Mas você não enxerga.
O meu puro amor.
Não ver que minha alma sangra.
Vou morrer feito uma flor.
O que mais dói em minha alma.
É amar quem não me quer.
E quando me dá esperança.
Não me faz sua mulher.
Quando você me abraça.
Faz meu corpo estremecer.
Sei que tudo é brincadeira.
Mas lhe dou mesmo assim.
Dou meu corpo e minha alma.
Tudo que você quiser.
Realizo seus desejos.
Só pra ser sua mulher.
Autora: Angélica Caldeira
segunda-feira, 15 de outubro de 2012
JUSTA EDUCAÇÃO!
JUSTA EDUCAÇÃO!
Em um lugar tão distante...!
Vi um homem perdido.
E por nunca pisar na escola.
O seu mundo era descolorido.
E sem um fiapo de alegria!
Chorando esse homem dizia:
-Ó Deus! Como eu queria aprender!
Será destino? Ou sina?
Alguém desconhecer o saber...
Não ouvindo a resposta de Deus.
Chorando ele então persistia...
-Será destino? Ou sina?
Alguém desconhecer o saber...
Vejo letras por todos os lados.
Palavras em tantos murais.
E estupidamente tento soletrá-las.
Ó Meu Deus! Será que sou capaz?
Aquele triste e pobre homem!
Que nunca pisou na escola.
Vivendo na escuridão.
Que em suas assinaturas
Só usava o dedão.
Derrepente! Assim tão derrepente.
Viu que pra se encontrar.
Nunca é tarde pra educação.
Com o apoio dos mestres.
Na casa! Na casa do saber!
Esse homem então aprendeu.
Tudo o que queria aprender.
Hoje tem suas assinaturas.
Em livros de sua própria autoria.
Hoje esse homem tem educação.
Hoje esse homem tem alegria.
Autora: Angélica Caldeira
Homenagem ao dia do professor
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