quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Ivaldo Santanna (@HomemBiblia) mencionou você no Twitter!

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Ivaldo Santanna @HomemBiblia mencionou você:

@AngelicaPoetis Facebook: IVALDO SANTANA Deus muito o abençoe.Feliz 2012!!!
Dec 21, 7:14 PM via web
Responder a @HomemBiblia
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sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

ESTRELA ENCANTADA

                                                      ESTRELA ENCANTADA


Permitindo o bom Criador.
Nasceu uma estrela em Salvador.
Pro seu lar trouxe muita alegria.
Com o dom de fazer poesia.

Em seu mundo encantado.
Voamos na imaginação.
 Diante de tantas estrelas.
 Nunca vi tanta perfeição.

 Essa estrela com tanta energia.
 Preenche de luz o meu dia.
 O encanto de sua beleza.
 Ninguém consegue ofuscar.

 Essa grande estrela.
 Foi um presente do céu.
 Pois até no seu vocabulário.
 As palavras são feitas de mel.

 Com a pureza dos anjos.
 Na presença da solidão...
 Diante da tela sem cores.
 Procura inspiração.

 Lentamente a primavera.
 Torna a vida mais bela.
 Pois a beleza das flores.
 Ela dar de presente essa tela.

 Com o seu amigo pincel.
 De flor em flor fez um lindo jardim.
 Esse jardim é tão grande.
 Que não parece ter fim.

 Essa estrela encantada.
 Com o dom de criar.
 Pra fugir do vazio sufocante.
 Fez um mundo mais radiante.



Autora: Angélica Caldeira

A PAZ NA ESCOLA

                                                         A PAZ NA ESCOLA


Se quiser ouvir o meu conselho.
É só prestar atenção.
A nossa escola é um lugar de respeito.
Não faça dela um lugar de agressão.

Se um dia alguém lhe ofender.
Usando o pior palavrão.
Esse alguém é um infeliz.
Por não ter uma educação.

Aquele que exibe a maldade.
Formando uma rebelião.
Não passa de um grande covarde.
Fugindo da solidão.

Perde a inteligência.
Aquele que quer se amostrar.
Com uma arma que fere.
E até mesmo pode matar.

Viva com mais harmonia.
 Provando que é capaz.
De erguer sua bandeira branca.
Homenageando a paz.



Obra concorrida em alguns concursos literários
Autora: Angélica Caldeira

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

HORÓSCOPO FEMININO

                                                    HORÓSCOPO FEMININO

A mulher do signo de Áries.
Vive querendo voar.
E por ser sonhadora.
Não deixa o seu sonho escapar.

Tem mulher do signo de Touro.
Que não é muito de confusão.
Mas se ela pudesse teria.
O mundo na palma da mão.

A mulher do signo de Gêmeos.
Tem medo de ser rejeitada.
Mas prefere a solidão.
Do que se sentir enganada.

Aquela do signo de Câncer.
Preserva a natureza.
É por isso que ela.
Possui tanta beleza.

Já aquela que é Leonina.
Vive um pouco calada.
E mesmo correndo perigo.
Não tem medo de nada.

A mulher do signo de Virgem.
Dizem que é delicada.
Perde de vez a razão.
Quando está apaixonada.

Tem aquela do signo de Libra.
Que gosta de viajar.
E quando entra no jogo,
joga só pra ganhar.

A do signo de Escorpião.
Tem fama de ser sedutora.
E por ser extrovertida.
Gosta de animação.

Dizem que a de Sagitário.
Tem o gênio do cão.
Mas em sua vida amorosa.
Tudo é cor-de-rosa.

Em qualquer lugar desse mundo.
Seja branca ou de qualquer outra cor.
A do signo de Capricórnio.
Conhece o seu grande valor.

Aquela do signo de Aquário.
É o exemplo de toda mulher.
Afinal é na raça e na garra.
Que ela consegue o que quer.

A mulher do signo de Peixes.
Tem agilidade mental.
E alem de ser vaidosa.
É também radical.


Obra concorrida em concursos literários
Autora: Angélica Caldeira

CANÇÃO

                                                               CANÇAO


Aquele que tem linda voz.
Tem é mais que cantar.
Despertando toda alegria.
Pra não ter vontade de chorar.

Até o passarinho canta.
Quando até mesmo não pode voar.
Se eu também tenho voz.
Então porque não cantar?

A canção vem da alma...
Ela mora no meu coração.
Aquele que não sabe cantar.
É só seguir o meu refão.

Eu canto no meu banheiro.
Sem instrumento musical.
E quando estou cantando.
Espanto em mim todo mal.


Obra concorrida em concursos literários
Autora: Angélica Caldeira

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

A ESCURECIDA VISÃO

                                                     A ESCURECIDA VISÃO

Quando abrir a janela.
Não tenha medo de olhar.
Para aquele pobre mendigo.
Que ali costuma passar.

Ele carrega um saco encardido.
Para usar como um cobertor.
Será que aquele mendigo.
Um dia não teve valor?

Aturdido ele corre.
Procurando uma direção.
Às vezes pára no tempo.
Perdido na escuridão.

O louco mendigo é tratado.
Pior que qualquer animal.
Em que a miséria transforma.
Qualquer ser racional.

O mendigo que bate sua porta.
Querendo a fome matar.
Pega carona nas nuvens.
Esperando o cansaço passar.

É longa a caminhada.
Mas ele não pode parar.
Ele tem que cumprir seu destino.
Até a morte chegar.



Obra concorrida em concursos literários.
Autora: Angélica Caldeira

CONSCIÊNCIA NEGRA

                                              CONSCIÊNCIA NEGRA


Dentro de suas aldeias.
Os negros foram aprisionados...
E nos porões de navios.
Também todos foram transportados.

Os negros foram postos em fila.
Para serem observados.
E como simples mercadorias.
Pelos ricos foram comprados.

Todos foram tratados.
Como se fossem animais!
Em pensar que traziam riquezas.
Trabalhando nos canaviais.
Castigados na triste solina.
Misturando suor com suas lágrimas.
Nos grandes, grandes cafezais.

O trabalho de todo escravo.
Oh, Deus! Não tinha valor...
E se porventura faltasse.
Suportava no tronco a dor!

A fuga de um escravo.
Fazia correr o feitor.
Com o farejo de um cão.
Carregando a chibata na mão.

Alguns quilombos sofreram.
Grandes perseguições.
Muitos até mesmo morreram.
Vítimas de agressões.

Muitos homens tão indignados...!
Com aquela situação.
Se tornaram abolicionistas.
Querendo acabar com a escravidão.

Quando os negros foram libertados.
Sem a posse te terras e sem profissão.
Ainda tiveram que suportar.
A dolorosa discriminação.

Por causa do vergonhoso Apartheid.
Dos brancos foram separados.
O que não lhes dava direitos.
De votarem e de serem votados.

Os filhos dos negros também.
Não eram alfabetizados.
E os que moravam em favelas.
Será que hoje não são desempregados?
Será que hoje não são desabrigados?
Ou será que hoje não são aprisionados?

Depois de tanto tempo na prisão.
Nelson Mandela foi libertado.
E pela petulância dos brancos.
Os negros ainda são discriminados.

Por causa da morte do negro Zumbi.
Esse dia deve ser prestigiado.
Nos mostrando que todo negro.
Tem o direito de ser respeitado.

Devemos ter consciência.
Dando muito valor.
Pois a riqueza de nossa História.
Também veio de bravos guerreiros.
Que sentiram na pele tamanha crueldade.
Calando, calando seus gritos.
Mas que carregavam nas veias.
A coragem de bravos guerreiros.
De bravos guerreiros de cor.


Obra feita em homenagem á Consciência Negra. Concorrida em vários concursos literários. Agora publicada corretamente no Blogger.
Autora: Angélica Caldeira

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

SER UM PORTADOR DE DEFICIÊNCIA

                                           SER UM PORTADOR DE DEFICIÊNCIA


Muitas vezes uma pessoa.
Por ser deficiente.
Vive se escondendo de todos.
Por se sentir diferente.

Atire a primeira pedra.
Quem não for diferente.
Ser um deficiente.
É também ser eficiente.

Um portador de deficiência.
Só precisa de incentivação.
O resto ele mesmo conquista.
Com a sua determinação.

Mesmo com sua deficiência.
Nunca deixa de ser persistente.
Vence os obstáculos.
Provando que não é doente.

Luta para exercer,
exercer uma profissão.
Cumprindo com o dever.
Dever de todo cidadão.

Muitas vezes é discriminado.
Mas não se deixa abater.
Aproveita cada minuto da vida.
E com a vida aprende a crescer.

Quer conquistar seu direito.
Enfrentando qualquer preconceito.
E daqueles que se dizem normais.
Apenas quer o respeito.

Quer viver em sociedade.
Conquistando a sua liberdade.
Pode até ser um ser anormal.
Mas tem capacidade mental.

A pior deficiência que existe.
Em um ser racional.
Pode, pode ter certeza.
Que é a espiritual.

Um portador de deficiência.
Enfrenta muitas dificuldades.
Mas aquele que luta unido.
Por elas não será vencido.

Se acha um tanto difícil.
"levantar" e vim para o meio.
Ficar se achando incapaz.
Isso além de triste é feio.

Devemos viver com alegria.
Somos filhos de um só Criador.
Pois diante de um ser tão supremo.
Todos têm o mesmo valor.


Obra feita em homenagem aos portadores de deficiência, que possuem grandes valores.
Autora: Angélica Caldeira

UMA VIDA SEM LIBERDADE

                                     UMA VIDA SEM LIBERDADE

O homem que me prendeu.
Jamais poderá entender.
Que a liberdade é de todos.
E nenhum ser vivo merece sofrer.

Mesmo em cativeiro.
Ainda tenho o dom de cantar.
O homem pensa que eu canto feliz.
Não vendo a minha alma chorar.

Corre atrás do meu alimento.
Para fazer o meu canto afinar.
Esquecendo que tenho asas.
E posso meu próprio alimento buscar.

Às vezes me deixa com fome.
Este homem sem coração.
Oh, Deus! Eu pertenço aos ares.
E não, a essa triste prisão!

Nas mãos deste homem malvado.
Tenho fome e sede de amor!
Oh, Deus! Vem matar minha sede.
Nessa fonte que agora secou.

Todos os dias eu vejo o meu bando.
De longe voando e me vendo sofrer.
Aqui, distante dos galhos.
Oh, Meu Deus! Como posso viver?

O homem me usa como isca.
Pra mais um de meu bando aprisionar.
Enquanto isso morrendo aos poucos.
Eu peço cantando, pro meu bando afastar.

Lentamente morrendo.
Sem forças para cantar.
Meio adormecido.
Eu vejo a sela do mundo quebrar.

Na agonia da morte.
Morrerei expandindo a felicidade.
Pois mesmo engaiolado.
Minha alma estará em liberdade.



Obra concorrida em vários concursos literários.
Autora: Angélica Caldeira.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

BRAVA TERRA CAMACANENSE

                                          BRAVA TERRA CAMACANENSE

Se conhece o valor dessa terra.
Nunca deixe a cultura morrer.
Pois, ela retrata a história de um povo.
Que lutou bravamente pelo poder.

Nessa terra coberta de matas.
Havia um povo inocente.
E com seus arcos e flechas.
Exibia sua pele rubente.

Foi enfrentando as terríveis enchentes.
Que a família Elias Ribeiro.
Plantou a semente de ouro.
Nos deixando um grande tesouro.

Todos ficaram tão admirados.
Com o crescimento da região.
Afinal, a riqueza colhida.
Estava no caçoa do peão.

Depois veio a vassoura-de-bruxa.
Atacando toda a plantação.
Deixando transparecer a tristeza.
Nas margens do rio Panelão.

Com a falta de emprego.
Essa terra sofria com a devastação.
E na mesa do pobre, coitado!
Muitas vezes faltava o pão.

Essa terrível e grande batalha.
Não é fácil vencer.
Mas o povo dessa terra é tão forte.
Porque nunca se deixa abater!

Até mesmo o povo que sofre.
Subindo e descendo a ladeira.
Deseja varrer essa praga.
Como se fosse uma simples poeira.

A clonagem do "fruto de ouro."
Ainda pode essa história mudar.
Mas não fique só na espera.
Pense mais em diversificar.

O coração da Mata Atlântica.
Ainda vibra de tanta emoção.
Se os bons tempos passaram.
Melhores tempos virão.


Obra feita em homenagem a cidade de Camacan-BA
Autora: Angélica Caldeira

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

ENCONTRO

                                                              ENCONTRO


Quando invadi o seu mundo.
Você foi meu criador.
E quando recebi seu carinho.
Não tive fome e nem sede de amor.

Se peguei carona no tempo...
Quando a tempestade passou.
Ainda sou aquela semente.
Que um dia você semeou.

Em cada estrada deserta.
Vejo você caminhando.
E todas as tardes sombrias.
Em seu pensamento está me buscando.

Aqui deste céu azulado.
Posso sentir sua alma chorar.
Por isso me transformo no vento.
Para poder lhe beijar.

Não estou no vazio da noite.
Por favor não me busque na solidão.
Pois as minhas raizes cresceram.
E já estou dando frutos em seu coração.


Obra feita em homenagem ao Dr. Frederico Borges- Amigo de sempre.
Concorrida em vários concursos literários.

A VERDADEIRA VONTADE DO POVO

                                              A VERDADEIRA VONTADE DO POVO


Não sou de usar gravata.
Muito menos prometer.
Se prometo Deus e o Mundo.
Depois vou cumprir com que?
Não ajudo a pobreza.
Pensando em me promover.
Se outros nadam em dinheiro.
O meu povo nada em que?...

Estou com meu povo na lama.
Não querendo mais sofrer.
Fiz das tripas coração.
Pra ver meu filho crescer,
crescer com educação,
bom salário e moradia.
Usando a minha cultura.
Pra viver com alegria.

Meu povo não é sardinha.
Pra peixe grande comer.
E se entrar no barco furado.
Vai nadar contra a maré.
E pra chegar vivo na praia.
E depois ficar de pé.
Meu povo tem que ter sorte.
Ou então ter muita fé.



Autora: Angélica Caldeira 

terça-feira, 1 de novembro de 2011

UMA VIDA CRUEL

                                                     UMA VIDA CRUEL


Eu ainda pequena e a minha mãe já dizia.
Me lembro como hoje na mesa da cozinha:
Que não havia nada para a gente comer.
E que meu pobre pai, estava prestes a morrer.

Quando ele morreu, eu só chorei de "alegria."
Pois o que meu pai sofria, dava até dó!
E com a dificuldade que a gente passava.
Um sofrimento a menos seria melhor.

A minha pobre mãe chorou de tanta fome.
Na noite em que foi o sono dele velar.
E a nossa velha casa estava tão vazia!
Porque nem nossa cadela foi nos visitar!

Deitado em flores! Meu pai era levado.
Em um caixote velho pra nunca mais voltar.
E no cemitério, o bom coveiro dizia:
Este pobre homem agora vai descansar.

Ao chegarmos em casa e a minha mãe tão cansada.
Com o nó na garganta, tentando falar:
Que a panela ainda estava vazia.
E que não havia nada para a gente jantar.

Com o passar do tempo eu não entendia.
O motivo de tamanha humilhação.
Ao ver a minha mãe em uma enorme fila.
Tentando receber uma simples pensão.

Ao ver a face da pobre coberta de lágrimas.
Depois de lutar tanto por uma negação.
Chorei ao ouvi-la dizer: - Sou Brasileira!
E me orgulho de ser filha dessa rica Nação.

Autora: Angélica Caldeira

domingo, 30 de outubro de 2011

PRISIONEIRO SOLITÁRIO

                                              PRISIONEIRO SOLITÁRIO


Solidão é sempre solidão!
É de um prisioneiro.
Em uma prisão.

Ao olhar para o teto.
Pensa no infinito.
Ao olhar para se mesmo.
Vê que é um bandido.

Um bandido rebelde que se arrepende.
Saudades de casa.
Será que ele sente?

Há portas de grades.
Há portas fechadas.
Amigos não há.
Ele pensa em mudar.

Não ser mais prisioneiro.
E se libertar.
Construir uma família.
E não mais errar.

Ser respeitado,
ser um cidadão.
Andar livremente.
Não ter mais "ambição."

Ambição que o levou.
A parar na prisão.
E hoje ser prisioneiro.
Da solidão.


Obra concorrida em vários concursos literários.

sábado, 22 de outubro de 2011

Sandra Caldeira (@San_Caldeira) mencionou você no Twitter!

Twitter

Sandra Caldeira @San_Caldeira mencionou você:

@AngelicaPoetis Belas poesias. Parabéns!!!
Oct 22, 4:16 PM via web
Responder a @San_Caldeira
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VAMOS SALVAR O PLANETA

                                                       VAMOS SALVAR O PLANETA


Vamos salvar o Planeta.
Do aquecimento global.
Pra que futuramente não morra.
Toda espécie animal.

Jogar lixo a toa.
É um ato irracional.
Não ver que isso provoca.
Poluição ambiental?

Se Deus fez a Natureza.
Foi pra ela florir.
Porque alimentar a ganância.
Pensando em destruir?

Poluindo rios e lagos.
Mas tarde não podem secar?
E com o desperdício de água...
Sem água podemos ficar?

A terra precisa da chuva.
Para nos dá alimento.
Mas isso não é possível.
Com o terrível desmatamento.

Todo tipo de poluição.
Pode o meio-ambiente agredir.
Vamos fazer nossa parte.
Pra nosso Planeta não descolorir.

Vamos separar nosso lixo.
E colocá-lo em seu devido lugar.
Pois o lixo que jogamos fora.
Podemos também reciclar.

Com a reciclagem ganhamos.
E pro nosso Planeta fazemos o bem.
Pois se o nosso Planeta findar.
Com ele findamos também.

É de grande importância.
A educação ambiental.
E colocar o que aprendemos em prática.
Pois poluir não é nada legal.

A terra é a nossa morada.
Obra do bom Criador.
Vamos preservar esse bem.
Que ele tanto nos deu com amor.


Autora: Angélica Caldeira
Obra feita em homenagem ao meio-ambiente e a todos os ambientalistas. A pedido da ambientalista, Evanir Galvão    

sábado, 15 de outubro de 2011

MEU MESTRE

                                                          MEU MESTRE


Foi com o meu mestre.
Que aprendi os meus dedos contar.
E no meio de tantas letrinhas.
Foi possível o meu nome formar.

Aprendi dividir,
somar e multiplicar.
Aprendi o sentido das cores.
E também aprendi desenhar.

Na presença do mestre.
Acordada sonhei!
E nas antigas Histórias.
Também, também naveguei.

Aprendi tudo sobre valores.
Os quais temos que conquistar.
Aprendi que pra ser respeitada.
Também tenho que respeitar.
Aprendi a ouvir.
E também questionar.

No corredor da escola.
Querendo tanto chorar.
Meu mestre chegou de mansinho.
Querendo então me consolar.

Com meu mestre aprendi.
Que nem tudo é provação.
Mas se eu permanecesse no erro.
Minha vida seria uma decepção.

Com meu mestre aprendi.
A lutar por um futuro melhor.
Pra que diante de todos.
Eu nunca fosse a pior.

Com uma simples caneta na mão.
Encontrei uma inspiração.
Pra fazer um poemeto.
E transformá-lo em canção.
Dedicando ao meu querido mestre.
Que mora no meu coração.
Amigo sábio da escola.
Anjo da educação.


Autora: Angélica Caldeira
Em homenagem a todos os professores.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

O RIO PANELÃO

                                                   O RIO PANELÃO



Essa terra já foi rica
de grande população.
Que tanto foi sustentada.
Pelas águas do Rio Panelão.

Nela encontravam grandes peixes.
E o pescador gostava de pescar.
E sem falar naquela paisagem.
Que dava até gosto de olhar.

Todas as manhãzinhas.
Eu me via tão contente.
Observando de longe.
Aquela linda nascente.

Nas grandes pedras do rio.
Tanto gostei de sentar.
E nas águas cristalinas,
o meu corpo banhar.

O Pai Criador lá de cima,
tinha do que se orgulhar.
Pois todas as tardes sombrosas.
Via a Natureza respirar.

O principal responsável,
pela terrível erosão...
Provoca as derrubadas.
Sendo escravo da ambição.

Hoje o rio está morrendo,
por causa da poluição.
E todos cruzam os braços.
Diante dessa situação.

Só me resta pedir ajuda,
ao guerreiro São Sebastião.
E ficar na expectativa.
De uma justa solução.


Autoria da escritora e poetisa, Angélica Caldeira. Em homenagem ao Rio Panelão da cidade de Camacan-BA.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

CONSTANTEMENTE QUERENDO

                                                 CONSTANTEMENTE QUERENDO



Naquela casinha pintada de branco.
Ainda quero morar.
O meu sonho é sentar na varanda.
E no céu ver a lua brilhar.

Segurando a caneca de esmalte.
Esperando o café esfriar.
Quero contar as estrelas.
Até o meu sono chegar.

Quero dormir com o sobro do vento.
Sem pensar no triste momento.
Sentindo a paz em meu peito reinar.
E só acordar assustada.
Quando a rasga-mortalha gritar.

Quero descer correndo as escadas.
Quando o pássaro preto cantar.
E depois fazer carinho nas flores.
Deixando a vida brotar.

Quero balançar o meu corpo na rede.
Procurando a melhor posição.
E depois exibir no papel as idéias.
No momento de inspiração.

Quando a tarde estiver quase findando.
Com as andorinhas voando.
Quero pra casa voltar.
E esperar a noite chegar.
Para poder sentar na varanda.
E novamente ver a lua brilhar.


Obra concorrida em vários concursos literários.
Autora: Angélica Caldeira

UM PEDIDO DE NATAL!

                                                  UM PEDIDO DE NATAL!


Na mesinha da cozinha.
Passei meu natal sozinha.
Peguei papel e caneta.
Para escrever um poema.

Com uma velinha acesa.
Da janela olhei para o céu.
Sem peru e sem vinho branco.
Esperei papai Noel.

A neve caiu no telhado.
E a chaminé se apagou.
Eu até tentei ouvir os passos.
Do amigo que não chegou.

A velinha terminou de queimar.
E na igreja o sino tocou.
Eu fiz um pedido a Noel.
E Noel não realizou.

Pedi que desse o meu poema.
A um publicador.
Noel leu o meu poema.
E com o meu poema ficou.


Obra publicada no Jornal IMPRENSA LITERÁRIA DO RJ. Em Outrubo de 1999.
Autora: Maria Angélica dos Santos Caldeira
Camacan-BA
Essa obra foi publicada com o apoio e incentivo da professora e Ex. diretora do Colégio Municipal de Camacan- BA. Eurivalda R. Santos     

DIZEM

         

                                          DIZEM


Dizem que falo pouco.
Tendo tanto a dizer.
Porém poucas palavras me falam.
E essas poucas pocuro entender.


                                        Angélica Caldeira

terça-feira, 11 de outubro de 2011

TEMPESTADE DE DOR

                                                     TEMPESTADE DE DOR



            I
Uma família cristã.
Deus, abençoou.
Pegou a semente do bem.
E em seu coração semeou.

            II
Essa família bondosa,
agradando o seu Criador.
Procurava fazer caridade.
Com muito, muito amor.

             III
Até que um dia...
Chegou sem avisar.
Uma terrível tempestade.
Fazendo a família se separar.

             IV
O pobre pai de família.
Bem cedo foi trabalhar.
Saiu de casa contente,
mas dessa vez não pode voltar.

             V
Recebendo a notícia
a esposa se desesperou.
E no colo de suas crianças,
tristemente se consolou.

             VI
Depois de perder seu marido.
A mulher ficou desamparada.
Foi morar com seus filhos nas ruas,
tristemente calada.

             VII
"A maldita fome tem pressa."
"Quem tem fome não pode esperar."
Humildemente foi pedir esmola.
E o seu filho maior foi roubar.

             VIII
Se um verme por ela passava.
Tinha medo de se aproximar.
Dava esmola de cabeça baixa,
pra não se contaminar.

             IX
A esmola que o verme lhe dava.
Mal dava pra fome enganar.
Pois um verme tão ganancioso.
Só Deus pra controlar.

             X
Outra terrível tempestade.
Dessa vez foi no Natal.
Pois o seu filho mais velho,
morreu nas mãos de um marginal.

             XI
O seu filho banhado de sangue,
foi mais forte essa dor!
Mas no colo de seus outros filhos,
outra vez se consolou.

             XII
Colocou o corpo do filho,
em um pedaço de papelão.
E com os dois filhos menores,
foi morar no lixão.

             XIII
Outra terrível tempestade,
novamente sem avisar.
Levou o seu segundo filho.
Antes do céu clarear.

             XIV
Novamente a dor da perda,
esmagava o seu coração.
Deixando o corpo do seu outro filho,
repousando ali no lixão

             XV
Com o filho menor no seu colo.
Quase querendo chorar.
Muito fraca sentou na calçada,
sem forças pra caminhar.

             XVI
Inocentemente a criança,
olhando a beleza do céu.
Perguntou apontando com o dedo:
-Lá em cima, tem pão de mel?...

             XVII
Outra terrível tempestade.
Insistindo em castigar...
A criança sugava o seu seio,
até o sangue minar.

             XVIII
Pensando na triste pergunta,
que ao filho não respondeu.
Sentiu que deitada em seu colo,
a pobre criança morreu.

             XIX
Arrastando até chegar á ponte.
Muito fraca a mulher suspirou.
E antes de outra tempestade.
Pedindo a Deus perdão se atirou.

             XX
Para sustentar os seus filhos,
com nuvens feitas de mel.
Deixou a vida terrena.
Pra viver com eles no céu.


Obra pubricada com erros de edição. Na Antologia Literária E Por Falar Em Amor. Pela Litteris Editora do RJ. No ano de 2007. Publicada corretamente no Blogger.
Autora: Angélica Caldeira.     

 






                        

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

CRIANÇA POBRE

                                                 CRIANÇA POBRE


Criança pobre não brinca.
Em um parque de diversão.
Criança pobre não chora.
Nem tem medo de bicho-papão.

Criança pobre é sofrida.
Pois só anda de pés no chão.
Troca escola e brincadeiras.
Pelo carrinho de mão.

Criança sem ambição.
Que tenta sustentar os irmãos.
Levantando às cinco horas.
Para ganhar o dinheiro do pão.

A criança inocente, que mora.
Na zona dos favelados.
Tem que disfarçar seu cansaço.
No barraco caindo aos pedaços.

Criança pobre e de cor.
Faminta e com sede de amor.
Dizem que não tem educação.
Por pedir um pedaço de pão.


Obra concorrida e bem votada em concursos literários.
Autora: Angélica Caldeira 

A PROCURA DA FELICIDADE

                                                  A PROCURA DA FELICIDADE


Está tudo tão quieto.
Há um silêncio no ar...
Como eu gostaria de encontrar.
A felicidade em algum lugar.
A felicidade que sorri.
Na face de quem não quer chorar.
E no olhar de uma criança que encanta.
Quando tanto deseja brincar.

Está tudo sem sentido.
Não há diálogos.
E nem há risos.
Como eu gostaria de encontrar.
A felicidade em um alguém.
Que me fizesse sorrir.
Sem ter medo de chorar.

Está tudo tão triste!
O mundo parece vazio...
Há um aperto em meu peito!
Sinto a minha alma soluçar.
Como eu gostaria de dormir!
E se for preciso sonhar.
E nas noites de insônia.
Não quero sizinha ficar.

Está tudo tão escuro!
Está tudo tão friu!
Como eu gostaria de lhe encontrar!
E em seus beijos me sufocar.
Destruindo este silêncio.
Que tanto me tortura.
Levando-me ao desespero.
E até quase a loucura.

 

Obra concorrida em concursos literários.
Autora: Angélica Caldeira.

domingo, 9 de outubro de 2011

TUDO POR VOCÊ

                                            TUDO POR VOCÊ


Pra trás deixei minha vida.
E meus bons amigos.
Larguei tudo, só pra te satisfazer.
Dos meus sonhos abri mão.
E da minha liberdade.
Pra no final ter que viver.
Nessa triste solidão? 

Tento não chorar.
Mas não consigo controlar.
Essas pobres lagrimas,
que persiste em derramar.
Assim não pode ser.
Estou preste a enlouquecer.
Quero me livrar, dessa "deprê."

Tento não pensar.
Mas penso em te ligar.
E quando ligo, não quer me atender.
Acho que o seu prazer...
É me ver sofrer.
Se eu morrer de amor!
Pode crê que foi você.

Com quem será que está?
Tento adivinhar.
E feito, feito uma louca!
Procuro saber.
E se vejo com alguém.
Até finjo está bem.
Mas com o coração sangrando por você!

Quando tento te evitar.
Logo vem me procurar.
Me fazendo delirar! Delirar só de prazer!
E depois de saciado.
Dá um sorriso calado!
Sai sem nada me dizer.
Fico sem saber por quê...?



Autora: Angélica Caldeira
Obra concorrida em concusos literários 27º Festival Poético 2011

sábado, 8 de outubro de 2011

MEUS PAIS

                                               MEUS PAIS


                 I
Meus pais só dão importância,
ás coisas materiais.
Deles não recebo carinho,
vivem apressados demais.

                 II
Em casa tenho de tudo
e vivo até na maior mordomia.
Bem que poderia ser melhor,
se meus pais me dessem alegria.

                 III
Esse é um grande erro,
difícil de consertar.
Desde a infância que quero,
esse simples carinho encontrar.

                 IV
Eu sei que eles se preocupam.
Com a minha educação.
Mas nunca procuram saber,
como está o meu coração.

                 V
Eu acho que na juventude...
Eles não tiveram liberdade.
E até tentam me dar.
O que não tiveram de verdade.

                 VI
Da dedicação dos meus pais.
Não tenho do que reclamar.
Mas ás vezes fico acanhada,
no momento em que vou dialogar.

                 VII
Meus pais se tornaram vítimas,
do trabalho estuperficante.
Tornando o nosso dia-a-dia,
ás vezes um tanto irritante.

                 VIII
Não sei porque vivem irritados.
Brigando por qualquer motivo.
Já até não se respeitam mais.
Se agredindo feito animais.

                 IX
Eu daria tudo que tenho.
Pra fazer os meus pais enxergar.
Que a felicidade de um filho.
O dinheiro não pode comprar.



 Autora: Angélica Caldeira       
Obra concorrida em concursos literários do RJ 

ENVELHECIMENTO

                                                ENVELHECIMENTO



Fico tão admirada.
Mas não consigo entender...
Porque, seguindo o tempo.
Todos vamos envelhecer.

Ficará nossa pele enrugada.
Nossos cabelos embranquecerão.
E até mesmo as nossas idéias.
Na memória se apagarão.

Somente apoiados em uma bengala.
Pisaremos no chão.
Perderemos a força da voz.
E aos poucos, também a visão.

Teremos a marca da luta.
Percorrendo uma longa jornada.
E o troféu dessa luta.
Pode ser um espaço feito do nada.

O pecado tem o seu preço.
Por isso encontramos a morte.
Pois envelhecer nesse mundo.
Também é preciso ter sorte.


Autora: Angélica Caldeira
Obra que foi concorrida em concursos literários do RJ / SP

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

"O BICHO"

                                              "O BICHO"


Logo eu, reclamando da vida!
Com a minha alma ferida.
Querendo ser o centro do mundo.
Com o meu egoísmo profundo.
Derrepente me assustei!
Quando um "Bicho" feroz avistei...
Na imundície das ruas.
Procurava comida entre os detritos.
E quando alguma coisa encontrava.
Nem aumenos examinava.
Engolia tudo com tanta ganância.
Santa ignorância!
Nem todo "bicho" faminto.
Come sem aumenos degustar.
Mas a fome era tamanha.
E o "Bicho" não era domesticado.
Como um "Bicho" de estimação.
Deque valia a educação?
Se comia o que achava no chão.
O "Bicho" totalmente fedido.
Sem morada, família e sem nome.
Selvagem feito um "Lobisomem."
Não era nada mais, nada menos.
Doque simplesmente um homem.
Logo eu, reclamando da vida.
Com a minha alma ferida.
Tendo a liberdade de viver.
Agora sei o que é mesmo sofrer.


Autora: Angélica Caldeira
Camacan-BA

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

PALAVRAS

         

                                    PALAVRAS



  As palavras de ouro.
  Encontramos nas flores.
  Cobertas de cores.
  Nas idéias de um pensador







                                                                              Angélica Caldeira

sábado, 1 de outubro de 2011

Mathias Gonzalez, (@MathiasGonzalez) lhe enviou uma mensagem direta no Twitter!

Twitter
Oi Angélica, acabei de chegar de viagem. Gostaria de ler seus trabalhos. Bjs veja os meus em:
Mensagem direta enviada por Mathias Gonzalez (@MathiasGonzalez) para você (@AngelicaPoetis) em Oct 01, 7:00 PM.
MathiasGonzalez
Mathias Gonzalez
Send a message to @MathiasGonzalez
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segunda-feira, 22 de agosto de 2011

A MINHA RICA MORADA


                                                   A MINHA RICA MORADA

Moro no alto da liberdade
Com minha mãe "Natureza."
E na minha simples morada
Também mora a felicidade.

            Canto com os passarinhos
            Sem nenhuma dificuldade.
            Sempre agradecendo a Deus.
            Essa doce tranqüilidade.

Se algum dia quiser visitar-me
Escute o seu coração.
Seguindo o sopro do vento.
Sem medo da solidão.

             Se a esperança não lhe informar.
             Onde fica o meu caminho.
             Fica pouco distante da serra.
             De onde não existe espinho.
   

Estarei em uma janela vendo.
O dia amanhecer.
E mesmo sem a primavera.
O meu pequeno jardim florescer.

              Para se livrar do cansaço.
              Tirando do peito o rancor.
              Se afogue naquele lago.
              Onde mato a minha sede de amor.

Não se espante com tanta limpeza.
Pois, aqui não se joga lixo no chão.
E a vida sempre está protegida.
Da terrível poluição.

               Não se esqueça que a mãe " Natureza."
               Por nós também pode sofrer.
               Por isso vamos fazer o possível.
               Para nunca deixá-la morrer.


Obra publicada na Agenda Dias De Poesia 2004. Pela Via 7 Editorial de SP. No ano de 2004 

domingo, 21 de agosto de 2011

O MUNDO DA IMAGINAÇÃO


                                                  O MUNDO DA IMAGINAÇÃO

Entrei no mundo da imaginação
Procurando uma inspiração.
Nas palavras me perdi
mas logo em seguida me encontrei.
Com as flores da primavera
vi o quanto a vida era bela,
vi o céu da cor de anil,
vi a liberdade do meu Brasil.

Vi o Sol nascer,
vi um bem-te-vi cantar,
vi um pescador
jogando a rede pra pescar.
Olhando as águas doces
e a tarde de frente com o mar.
Vi um pensador
criando asas para voar.

O poder da imaginação
tomou conta do meu coração.
Em um mundo que eu não conhecia.
Encontrei a paz na poesia.
Em cada versos que criei
um mundo encantado encontrei.
Abracei o Cristo Redentor
vendo feliz um povo sofredor.

Na minha Pátria amada
vi nascer uma esperança,
esperança de um Deus mulher.
E também um Deus criança.
Vi nas mãos de um anjo.
O Reino dos animais.
E o vento bater lentamente
nas folhas dos coqueirais.


Obra publicada na Antologia Literária- Escritores Brasileiros Série Ouro. Pela Litteris Editora do RJ, no ano de 2005

sábado, 20 de agosto de 2011

O AMOR

             
                                              O AMOR
 
O amor é como poesia.
Às vezes fugimos da verdade.
Pra viver só de fantasia.
Quando não sentimos tristeza.
Vibramos de tanta alegria.
Brota dentro da gente
uma sagrada semente.
E quando há sinceridade
pode durar uma eternidade.


Obra publicada no Livro Diário do Escritor 2004- Pela Litteris Editora do RJ. No ano de 2004

POETA

                                                  POETA
    

Poeta que é poeta.
Vive de sonhos.
Não vende os seus ideais.
E nem só pensa em coisas materiais.
É por isso que a minha paixão,
A minha riqueza.
A minha vida
São os meus livros.
As minhas músicas.
Os meus versos.
E nada mais.


Obra publicada no Livro Diário do Escritor 2005- Pela Litteris Editora do RJ. No ano de 2005

terça-feira, 16 de agosto de 2011

UM MENDIGO SONHADOR

                                                 UM MENDIGO SONHADOR



Será que nessa calçada
Eu posso pegar um cochilo?
Quem sabe até posso sonhar
Que estou dentro de um paraíso...

Sem me preocupar com a guerra.
Sem a dolorosa agressão.
Quero ver todos unidos,
cantando a mesma canção.

Ver que no peito do homem.
Não existe mais a maldade.
E que ele colhe o fruto do amor.
Plantando a felicidade.

Ver que a vida é tão bela.
Quando se tem liberdade!
E que entre as pessoas.
Não existe a falsa amizade.

Ver que na mente do rico.
Morreu a maldita ambição.
E que ele senta à mesa do pobre
Fartando do mesmo pão.

Quero ver os governantes.
Respeitar a população.
Criando uma sociedade
Independente da corrupção.

Ver o arrependimento.
De um bandido ao ser libertado.
E até dormir sem trancar a janela.
Sabendo que nunca vou ser furtado.

Também ver que no nosso país.
Ninguém nunca mais vai sofrer.
Sabendo que a politicagem
Cumpriu com o seu dever.

E que ao invés de mendigo
Eu possa ser um cidadão!
Trocando a relenta calçada
Por um confortável colchão.

Ver que a marginalidade
Também quer uma educação.
Procurando honrar a nossa Pátria.
Aprendendo uma boa lição.

E antes que alguém me desperte.
Quero ver na mesma oração.
Todos agradecendo a Deus
Ajoelhados no chão.

Obra publicada, na Antologia Literária- Talentos De Um  Novo Tempo. Pela Litteris Editora do RJ, no ano de 2004.

TEMPESTADE DE SANGUE

                                                  TEMPESTADE DE SANGUE
  

O dia amanheceu
E todo o céu se nublou.
Era a tempestade de sangue.
Quando a guerra começou.

Uns animais morreram queimados
E outros na poluição.
Isto sem se falar nas crianças.
Que catavam as migalhas do chão.
E a inocência de uma criança.
Que tentava compreender.
Ao balançar o cadáver do pai
Que não podia se mover.

As bombas causam as queimadas.
E o solo pode enfraquecer.
De onde o país se torna calamidade,
não tendo nada pra comer.

Não vale a pena lutar.
E nem morrer ou matar.
Pois, nessa batalha, quem sai vencedor.
É quem só quer ordenar.
É o rei da guerra que não acredita.
Em uma paz tão dourada.
E a metade do seu capital.
Investe em mísseis e em granadas.

Um país tão ambicioso.
Onde vai parar tamanha agressão?
Onde os homens vão para a guerra.
Conviverem com a humilhação.
São soldados que trocam a felicidade,
por uma arma de fogo.
E põe em risco suas próprias vidas.
Por uma medalha de ouro.

Com tudo isso, o homem se orgulha.
De aprender a marchar.
E depois vai pra guerra fardado
Querendo a vitória alcançar.


Obra publicada, na Antologia Literária- As Melhores Poesias do Século- Pela Litteris Editora do RJ e Casa do Novo Autor de SP. No ano de 2002

domingo, 14 de agosto de 2011

DEFESA FEMINISTA

                                             DEFESA FEMINISTA


Para aqueles que dizem
Que a mulher é uma coitada.
E que depois de usada,
gosta mesmo é de ser espancada.


Que por nascer delicada
Não deveria pensar.
E o seu lugar na cozinha.
É mesmo de se orgulhar.

Que a mulher de verdade
Deve ser parideira.
Sozinha sair, nem pensar.
Só vestida de freira.

Que deve ficar esperando
O seu macho chegar.
Pensando que está no trabalho
Enquanto ele foi vadiar.

A mulher pode ser delicada
Mas também é profissional.
Faz do homem gato e sapato
com o seu truque sexual.

Nenhum homem resiste
Ao seu perfume importado.
E quando a vê quase nua
Age feito um tarado.

A mulher é uma guerreira
E gosta de trabalhar.
Além de ser a metade do homem.
É também a Rainha do Lar.


Obra publicada na Antologia Literária- Além Das Palavras. Pela Litteris Editora do RJ, no ano de 2004

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

RECADO AMOROSO

                                                             RECADO AMOROSO


Pobre flor sem espinho!
Que tanto mendiga carinho.
Era assim que eu queria viver
antes de lhe conhecer.

Olhando o céu estrelado,
eu procurava um simples abrigo,
fugindo de tudo e de todos,
em meu mundo descolorido.

Tinha medo de me entregar
de corpo e alma à imples paixão.
Tanto sonhei acordada,
curtindo a solidão.

Foi no dia em que lhe conheci
que perdi de vez a razão.
Abrindo as portas do meu coração
ao primeiro toque de mão.

Não foi fácil estar ao seu lado
sem poder esse amor revelar,
desejando o sabor do seu beijo,
sem ao menos poder lhe beijar.

Acho que a estrela cadente
conhece essa amor tão ardente...
Ainda a pouco ela piscou fortemente
 quando sussurrei o seu nome.

Talvez tentava mostrar
como lhe encontrar...
Talvez queria dizer
que ainda posso lhe ter...

Sempre vou esperar essa felicidade
que um dia deixei escapar,
não importa se nesse momento
outra esteja em meu lugar.

O seu lugar em meu peito,
ninguém poderá ocupar,
mesmo que eu chore um rio,
correndo o risco de me afogar.

Hoje a minha vida não passa
de uma triste ilusão.
"Ah! se arrependimento matasse
eu já estava plantada no chão".

Toda vez que a lua cheia
fizer a noite brilhar.
É a minha forte saudade
"que corre a lhe procurar."

Toda as noites frias,
quando o vento quer assobiar,
eu penso em nossos corpos colados
agitando as ondas do mar!


Obra publicada, na Antologia Literária -Grandes Escritores de São Paulo. Volume II, pela Casa do Novo Autor Editora de SP e Litteris Editora do RJ, no ano de 2002. 

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

O VELHO AMIGO DE SEMPRE

                                               O VELHO AMIGO DE SEMPRE

Às vezes eu observava
O meu velho pai trabalhar.
E quando já estava cansado.
Dava um jeito de disfarçar.

Ajoelhado falava com Deus.
Antes de almoçar.
E ainda fumando o cigarro de palha.
Retornava ao trabalho sem reclamar.

Tristemente eu ficava torcendo.
Para a fresca noite chegar.
Mas a maldita solina.
Não parava de castigar.

Sentada eu ficava esperando.
O meu velho pai terminar.
Mas ele não parecia ter pressa.
Quando começava a cantar.

Quando agente voltava pra casa.
Nunca ficava calado.
Sempre tentando esconder.
Aquele olhar preocupado.

Em meu mundo de fantasia.
Tento encontrar alegria.
Sabendo que ele está lá no céu
Com Deus aplaudindo a minha poesia.


Obra publicada na Antologia Literária- Viver é melhor que Sonhar- pela Litteris Editora do RJ, no ano de 2006

ANDEI

                                                   ANDEI


Andei, como andei!
Em tantas casas já morei.
Acho que perdi a conta...
mas de algumas, eu me lembrei.

Morei naquela mansão,
no dia em que nasci.
Morei na casa de barro,
naquela casa sofri.

Morei na casa de lona,
e o vento a desabou.
Morei na casa de palha,
e a enchurrada a levou.

Da minha casa, mudei.
Em tantas casas, eu já morei.
Acho que perdi a conta...
Mas de algumas, eu me lembrei.

Na casa de pau-a-pique,
eu morei com meu irmão.
Morei na casa de bloco,
lá perto do Ribeirão.

Morei no banco da praça,
de onde fui escorraçada.
E hoje, moro em um asilo
sentindo-me tão desprezada.

Não tendo mais pra onde ir,
só me resta ficar mesmo aqui.
E esperar a morte chegar
pra depois no céu me acampar.


Obra publicada na Terceira Antologia Literária- Grandes Escritores da Bahia- Pela Litteris Editora do RJ, no ano de 2001 

terça-feira, 9 de agosto de 2011

VÉU QUE OCULTA A BELEZA

                                              VÉU QUE OCULTA A BELEZA


            Deus pegou todas as nuvens
               e delas fez um grande véu,
               pra cobrir toda imensidão,
               escondendo a face do céu!

         Se isso parece um mistério...
               Deus só não quer exibir.
           Afinal, nem tudo que se vê
                 pode a beleza possuir!

                 Tudo se torna inefável,
              nas mãos do Ser infalível.
        Pois só Deus descobrirá o véu
nos mostrando o que é inesquecível!


uma das 3ª obra publicada na Agenda -Dias de Poesia, pela V 7 Editorial de SP, no ano de 2003 

A TRISTE PARTIDA

                                                 A TRISTE PARTIDA


Naquele céu tão nublado
vi a face do Sol se ocultar.
E procurava entender...
aquele silêncio no ar.

Era o dia que amanhecia
tristemente chorando,
pois a corajosa Lucineide
estava este mundo deixando.

Um triste canto de velório,
ouvi um passarinho cantar,
para a professora que tinha
o grande dom de lecionar!

Sempre amiga bondosa
e amante da liberdade,
partia deixando em todos
a triste dor da saudade!

O brilho da inteligência
não quis sua face ofuscar,
mesmo deitada em flores,
sem poder se despertar...

Para completar a partida,
foi como uma semente plantada:
Carregada nos braços de Deus
para sempre ser cultivada!

3ª Obra publicada na Agenda- Dias De Poesia- Pela V 7 Editorial de SP. (Em homenagem a professora de História Lucineide do Colégio Municipal de Camacan- BA ).

MEU AMADO

                                                    MEU AMADO


Nos braços do meu amado,
quero sempre perder a razão.
E totalmente perdidos no tempo,
quero saciar meu desejo.
Que ele me jogue na cama,
sentindo as batidas do meu coração.
E com juras de amor
quero me embriagar em seus beijos,
vibrar nossos corpos colados,
delirando de tanta emoção.
E se ele for meu veneno,
quero morrer de tanta paixão.


Obra publicada na Antologia Literária- Amor Sem Froteira, pela Litteris Editora do RJ, no ano de 2006

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

MULHER

                                                     MULHER
     

Já fui criança traquina.
Moleca meio amalucada.
Adolescente rebelde,
quis voar com o tempo.
E sem ninguém pra tirar minhas dúvidas.
Confundi sentimentos.
Até pro meu primeiro amor,
aprendi a ser vaidosa.
Fiz florzinhas, fiz versos.
No pequeno papel cor-de-rosa.

Hoje sou uma mulher.
E posso dizer como é:
Se aprisionar na cozinha.
Pilotando o fogão.
Quando na verdade a vontade
é de pilotar um avião.

Já fui esposa dedicada.
E quantas vezes fui espancada?
Já tive medo de tudo,
hoje não tenho medo de nada.
Não escondo mais o meu sorriso.
Pelos cantos sofrendo calada.
Sou mulher racional.
Mas quando pisam no meu calo.
Mostro meu lado animal.

Sei que posso agradar meu homem,
sem perder a minha liberdade,
enfrentar todos os obstáculos,
pra encontrar a felicidade.
Posso até ir para a guerra
manejar um fuzil.
Fazer vida na esquina
mas não vou constranger o Brasil.
Se ainda me sinto criança,
mesmo velha e cansada...
Não importa a classe ou a cor.
O importante é que sei muito bem
onde está meu valor.

Sei que sou delicada,
mas também posso ser Deputada.
E com meu jeito carente
lutar para ser Presidente.
Posso ser Advogada,
Prefeita ou Delegada,
a metade do homem,
a Rainha do lar.
Posso ser de tudo um pouco.
Até o homem, deixar meio louco.
Mas sem deixar de ser Mulher,
de ser frágil feito uma flor,
sem deixar de seduzir
com o meu poder sedutor.
Afinal foi assim
que Deus, o bom Criador,
pegou a costela do homem
e me fez sinônimo do amor.


Obra publicada na Antologia Literária- Seleção literária Vida Uma História Real- Pela Litteris Editora do RJ- no ano de 2006

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Angélica Poetisa: UMA CRIANÇA , PERDIDA

Angélica Poetisa: UMA CRIANÇA , PERDIDA: " UMA CRIANÇA, PERDIDA Sou uma criança perdida, Sou um futuro sem esperança. Que, trabalha..."

UMA CRIANÇA , PERDIDA

                                                UMA CRIANÇA, PERDIDA

Sou uma criança perdida,
Sou um futuro sem esperança.
Que, trabalhando feito gente adulta,
perdi meu direito de infância.

No campo, tive mais acesso:
A enxada, a foice e ao facão.
Do que um simples papel e caneta.
Distante da educação.

De longe vejo uma escola.
E a professora contando a sua história.
E não tenho tempo sequer pra brincar.
Cadê o meu direito de questionar?

O pirão da minha velha marmita.
Quando provei, estava preste a estragar.
Isso porque até nas horas vagas.
Eu era obrigada a trabalhar.

Ainda me orgulho de viver.
Nesse mundo de escravidão.
Contentando-me com essas migalhas.
E dos outros, a humilhação.

Foi com os calos das minhas mãos.
Que aprendir a contar.
E por medo de ser despedida.
Quantas vezes tive que madrugar!

Ouvi a voz da inexperiência.
E com ela desconheci o amor.
E em seguida me vi tão perdida.
Em um mundo pequeno e sem cor.

Dizem que sou a culpada
De tamanha rebeldia.
Mas cadê os meus direitos?
Que só são vistos na teoria.

É a necessidade de vida.
Que me leva ao mundo do mal.
Onde troco a minha inocência.
Pela frieza de um animal.

Enquanto muitos vão à escola.
Eu fico aqui cheirando cola.
E sem ter um amigo pra conversar.
Só me resta essa triste história contar.

Quando contar?
A quem contar?
Se ninguém quer me ouvir
Só me resta calar.


Obra publicada na Antologia Literária- Grandes Escritores da Bahia Vol.4- Pela Litteris Editora do Rio de Janeiro em 2003.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

O HOMEM DA TERRA

                                               O HOMEM DA TERRA


O homem da terra
que tem calos nas mãos.
Que poda os coqueiros
e sustenta os irmãos.
Que carrega a enxada
e o amigo facão.
Que cuida do solo
com toda a gratidão
e que planta a semente
e se faz tão contente.

Pobre homem da terra!
Sofre sem reclamar.
E todas as madrugadas
sabe se despertar.
Depois colhe os frutos cantando
e os faz alimento.
E nem todo alimento
pode à mesa fartar.

Pobre homem que sabe,
sabe lidar com a terra.
Pois quando ele surgiu
também foi limo dela.
E hoje derrama o suor
em ardente solina.
E depois torna-se então
um escravo da sina.

Pobre homem que ajuda
a terra produzir.
E quando ele a deixa
nem pode se despedir.
E na hora da caminhada
segue na solidão.
E vai levando no peito
a dor da decepção!
De lutar pela terra
sem nenhuma ambição.
E o que ganhará dela em troca?
São sete palmos de chão.


Obra publicada na Antologia Literária- Excelência Literária, pelas editoras: Litteris Editora do RJ e Casa do Novo Autor de SP em 2002

CRIMINALIDADE

                                              CRIMINALIDADE


Nas mãos do coisa ruim.
Estão as coisas ruins.
Será o fim do começo?
Ou o começo de um fim?
Será que o preço da vida
É a sentença de morte?
Será que nossa sina é sofrer?
Ou sofrer será a nossa sorte?

O homem seqüestra e mata.
Apenas por ambição?
Mata velhos, jovens, crianças.
E até mesmo seu própio irmão.
Às vezes mata por medo.
Por vingança e satisfação.
E quando está apaixonado.
Mata também por paixão.

Quando mata sem piedade.
É livrando seu própio pescoço:
Quando mata por encomenda.
Tem muito dinheiro no bolso.
E quando tem um cargo importante.
Fica em cela especial.
E para ter liberdade.
Basta ser um doente mental.

A sociedade declara uma guerra.
Ao crime organizado.
Mas os treinamentos ocultos.
Fazem do bandido um grande soldado.
Ouví falar que a justiça é lenta.
Porque tem os olhos vendados.
Será que o nosso país
Também será executado?

O homem que perde a cabeça
Obrigado a matar.
Não lava as manchas de sangue.
Na hora de se entregar.
E quando procura um refúgio
Sem nenhuma arma na mão.
Se vê no beco sem saída.
Espancado em uma prisão.


Obra publicada no livro- Seleção Especial de Textos- Escritores Brasileiros 2003- Pela Litteris Editora do RJ- Essa obra foi baseada através de uma pesquisa feta pela autora. Obra muito debatida por muitos leitores.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

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Mathias Gonzalez, psicólogo e escritor brasileiro naturalizado australiano, autor de 132 livros. Mora em Vancouver-Canadá e Brasília-DF.
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