segunda-feira, 22 de agosto de 2011

A MINHA RICA MORADA


                                                   A MINHA RICA MORADA

Moro no alto da liberdade
Com minha mãe "Natureza."
E na minha simples morada
Também mora a felicidade.

            Canto com os passarinhos
            Sem nenhuma dificuldade.
            Sempre agradecendo a Deus.
            Essa doce tranqüilidade.

Se algum dia quiser visitar-me
Escute o seu coração.
Seguindo o sopro do vento.
Sem medo da solidão.

             Se a esperança não lhe informar.
             Onde fica o meu caminho.
             Fica pouco distante da serra.
             De onde não existe espinho.
   

Estarei em uma janela vendo.
O dia amanhecer.
E mesmo sem a primavera.
O meu pequeno jardim florescer.

              Para se livrar do cansaço.
              Tirando do peito o rancor.
              Se afogue naquele lago.
              Onde mato a minha sede de amor.

Não se espante com tanta limpeza.
Pois, aqui não se joga lixo no chão.
E a vida sempre está protegida.
Da terrível poluição.

               Não se esqueça que a mãe " Natureza."
               Por nós também pode sofrer.
               Por isso vamos fazer o possível.
               Para nunca deixá-la morrer.


Obra publicada na Agenda Dias De Poesia 2004. Pela Via 7 Editorial de SP. No ano de 2004 

domingo, 21 de agosto de 2011

O MUNDO DA IMAGINAÇÃO


                                                  O MUNDO DA IMAGINAÇÃO

Entrei no mundo da imaginação
Procurando uma inspiração.
Nas palavras me perdi
mas logo em seguida me encontrei.
Com as flores da primavera
vi o quanto a vida era bela,
vi o céu da cor de anil,
vi a liberdade do meu Brasil.

Vi o Sol nascer,
vi um bem-te-vi cantar,
vi um pescador
jogando a rede pra pescar.
Olhando as águas doces
e a tarde de frente com o mar.
Vi um pensador
criando asas para voar.

O poder da imaginação
tomou conta do meu coração.
Em um mundo que eu não conhecia.
Encontrei a paz na poesia.
Em cada versos que criei
um mundo encantado encontrei.
Abracei o Cristo Redentor
vendo feliz um povo sofredor.

Na minha Pátria amada
vi nascer uma esperança,
esperança de um Deus mulher.
E também um Deus criança.
Vi nas mãos de um anjo.
O Reino dos animais.
E o vento bater lentamente
nas folhas dos coqueirais.


Obra publicada na Antologia Literária- Escritores Brasileiros Série Ouro. Pela Litteris Editora do RJ, no ano de 2005

sábado, 20 de agosto de 2011

O AMOR

             
                                              O AMOR
 
O amor é como poesia.
Às vezes fugimos da verdade.
Pra viver só de fantasia.
Quando não sentimos tristeza.
Vibramos de tanta alegria.
Brota dentro da gente
uma sagrada semente.
E quando há sinceridade
pode durar uma eternidade.


Obra publicada no Livro Diário do Escritor 2004- Pela Litteris Editora do RJ. No ano de 2004

POETA

                                                  POETA
    

Poeta que é poeta.
Vive de sonhos.
Não vende os seus ideais.
E nem só pensa em coisas materiais.
É por isso que a minha paixão,
A minha riqueza.
A minha vida
São os meus livros.
As minhas músicas.
Os meus versos.
E nada mais.


Obra publicada no Livro Diário do Escritor 2005- Pela Litteris Editora do RJ. No ano de 2005

terça-feira, 16 de agosto de 2011

UM MENDIGO SONHADOR

                                                 UM MENDIGO SONHADOR



Será que nessa calçada
Eu posso pegar um cochilo?
Quem sabe até posso sonhar
Que estou dentro de um paraíso...

Sem me preocupar com a guerra.
Sem a dolorosa agressão.
Quero ver todos unidos,
cantando a mesma canção.

Ver que no peito do homem.
Não existe mais a maldade.
E que ele colhe o fruto do amor.
Plantando a felicidade.

Ver que a vida é tão bela.
Quando se tem liberdade!
E que entre as pessoas.
Não existe a falsa amizade.

Ver que na mente do rico.
Morreu a maldita ambição.
E que ele senta à mesa do pobre
Fartando do mesmo pão.

Quero ver os governantes.
Respeitar a população.
Criando uma sociedade
Independente da corrupção.

Ver o arrependimento.
De um bandido ao ser libertado.
E até dormir sem trancar a janela.
Sabendo que nunca vou ser furtado.

Também ver que no nosso país.
Ninguém nunca mais vai sofrer.
Sabendo que a politicagem
Cumpriu com o seu dever.

E que ao invés de mendigo
Eu possa ser um cidadão!
Trocando a relenta calçada
Por um confortável colchão.

Ver que a marginalidade
Também quer uma educação.
Procurando honrar a nossa Pátria.
Aprendendo uma boa lição.

E antes que alguém me desperte.
Quero ver na mesma oração.
Todos agradecendo a Deus
Ajoelhados no chão.

Obra publicada, na Antologia Literária- Talentos De Um  Novo Tempo. Pela Litteris Editora do RJ, no ano de 2004.

TEMPESTADE DE SANGUE

                                                  TEMPESTADE DE SANGUE
  

O dia amanheceu
E todo o céu se nublou.
Era a tempestade de sangue.
Quando a guerra começou.

Uns animais morreram queimados
E outros na poluição.
Isto sem se falar nas crianças.
Que catavam as migalhas do chão.
E a inocência de uma criança.
Que tentava compreender.
Ao balançar o cadáver do pai
Que não podia se mover.

As bombas causam as queimadas.
E o solo pode enfraquecer.
De onde o país se torna calamidade,
não tendo nada pra comer.

Não vale a pena lutar.
E nem morrer ou matar.
Pois, nessa batalha, quem sai vencedor.
É quem só quer ordenar.
É o rei da guerra que não acredita.
Em uma paz tão dourada.
E a metade do seu capital.
Investe em mísseis e em granadas.

Um país tão ambicioso.
Onde vai parar tamanha agressão?
Onde os homens vão para a guerra.
Conviverem com a humilhação.
São soldados que trocam a felicidade,
por uma arma de fogo.
E põe em risco suas próprias vidas.
Por uma medalha de ouro.

Com tudo isso, o homem se orgulha.
De aprender a marchar.
E depois vai pra guerra fardado
Querendo a vitória alcançar.


Obra publicada, na Antologia Literária- As Melhores Poesias do Século- Pela Litteris Editora do RJ e Casa do Novo Autor de SP. No ano de 2002

domingo, 14 de agosto de 2011

DEFESA FEMINISTA

                                             DEFESA FEMINISTA


Para aqueles que dizem
Que a mulher é uma coitada.
E que depois de usada,
gosta mesmo é de ser espancada.


Que por nascer delicada
Não deveria pensar.
E o seu lugar na cozinha.
É mesmo de se orgulhar.

Que a mulher de verdade
Deve ser parideira.
Sozinha sair, nem pensar.
Só vestida de freira.

Que deve ficar esperando
O seu macho chegar.
Pensando que está no trabalho
Enquanto ele foi vadiar.

A mulher pode ser delicada
Mas também é profissional.
Faz do homem gato e sapato
com o seu truque sexual.

Nenhum homem resiste
Ao seu perfume importado.
E quando a vê quase nua
Age feito um tarado.

A mulher é uma guerreira
E gosta de trabalhar.
Além de ser a metade do homem.
É também a Rainha do Lar.


Obra publicada na Antologia Literária- Além Das Palavras. Pela Litteris Editora do RJ, no ano de 2004

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

RECADO AMOROSO

                                                             RECADO AMOROSO


Pobre flor sem espinho!
Que tanto mendiga carinho.
Era assim que eu queria viver
antes de lhe conhecer.

Olhando o céu estrelado,
eu procurava um simples abrigo,
fugindo de tudo e de todos,
em meu mundo descolorido.

Tinha medo de me entregar
de corpo e alma à imples paixão.
Tanto sonhei acordada,
curtindo a solidão.

Foi no dia em que lhe conheci
que perdi de vez a razão.
Abrindo as portas do meu coração
ao primeiro toque de mão.

Não foi fácil estar ao seu lado
sem poder esse amor revelar,
desejando o sabor do seu beijo,
sem ao menos poder lhe beijar.

Acho que a estrela cadente
conhece essa amor tão ardente...
Ainda a pouco ela piscou fortemente
 quando sussurrei o seu nome.

Talvez tentava mostrar
como lhe encontrar...
Talvez queria dizer
que ainda posso lhe ter...

Sempre vou esperar essa felicidade
que um dia deixei escapar,
não importa se nesse momento
outra esteja em meu lugar.

O seu lugar em meu peito,
ninguém poderá ocupar,
mesmo que eu chore um rio,
correndo o risco de me afogar.

Hoje a minha vida não passa
de uma triste ilusão.
"Ah! se arrependimento matasse
eu já estava plantada no chão".

Toda vez que a lua cheia
fizer a noite brilhar.
É a minha forte saudade
"que corre a lhe procurar."

Toda as noites frias,
quando o vento quer assobiar,
eu penso em nossos corpos colados
agitando as ondas do mar!


Obra publicada, na Antologia Literária -Grandes Escritores de São Paulo. Volume II, pela Casa do Novo Autor Editora de SP e Litteris Editora do RJ, no ano de 2002. 

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

O VELHO AMIGO DE SEMPRE

                                               O VELHO AMIGO DE SEMPRE

Às vezes eu observava
O meu velho pai trabalhar.
E quando já estava cansado.
Dava um jeito de disfarçar.

Ajoelhado falava com Deus.
Antes de almoçar.
E ainda fumando o cigarro de palha.
Retornava ao trabalho sem reclamar.

Tristemente eu ficava torcendo.
Para a fresca noite chegar.
Mas a maldita solina.
Não parava de castigar.

Sentada eu ficava esperando.
O meu velho pai terminar.
Mas ele não parecia ter pressa.
Quando começava a cantar.

Quando agente voltava pra casa.
Nunca ficava calado.
Sempre tentando esconder.
Aquele olhar preocupado.

Em meu mundo de fantasia.
Tento encontrar alegria.
Sabendo que ele está lá no céu
Com Deus aplaudindo a minha poesia.


Obra publicada na Antologia Literária- Viver é melhor que Sonhar- pela Litteris Editora do RJ, no ano de 2006

ANDEI

                                                   ANDEI


Andei, como andei!
Em tantas casas já morei.
Acho que perdi a conta...
mas de algumas, eu me lembrei.

Morei naquela mansão,
no dia em que nasci.
Morei na casa de barro,
naquela casa sofri.

Morei na casa de lona,
e o vento a desabou.
Morei na casa de palha,
e a enchurrada a levou.

Da minha casa, mudei.
Em tantas casas, eu já morei.
Acho que perdi a conta...
Mas de algumas, eu me lembrei.

Na casa de pau-a-pique,
eu morei com meu irmão.
Morei na casa de bloco,
lá perto do Ribeirão.

Morei no banco da praça,
de onde fui escorraçada.
E hoje, moro em um asilo
sentindo-me tão desprezada.

Não tendo mais pra onde ir,
só me resta ficar mesmo aqui.
E esperar a morte chegar
pra depois no céu me acampar.


Obra publicada na Terceira Antologia Literária- Grandes Escritores da Bahia- Pela Litteris Editora do RJ, no ano de 2001 

terça-feira, 9 de agosto de 2011

VÉU QUE OCULTA A BELEZA

                                              VÉU QUE OCULTA A BELEZA


            Deus pegou todas as nuvens
               e delas fez um grande véu,
               pra cobrir toda imensidão,
               escondendo a face do céu!

         Se isso parece um mistério...
               Deus só não quer exibir.
           Afinal, nem tudo que se vê
                 pode a beleza possuir!

                 Tudo se torna inefável,
              nas mãos do Ser infalível.
        Pois só Deus descobrirá o véu
nos mostrando o que é inesquecível!


uma das 3ª obra publicada na Agenda -Dias de Poesia, pela V 7 Editorial de SP, no ano de 2003 

A TRISTE PARTIDA

                                                 A TRISTE PARTIDA


Naquele céu tão nublado
vi a face do Sol se ocultar.
E procurava entender...
aquele silêncio no ar.

Era o dia que amanhecia
tristemente chorando,
pois a corajosa Lucineide
estava este mundo deixando.

Um triste canto de velório,
ouvi um passarinho cantar,
para a professora que tinha
o grande dom de lecionar!

Sempre amiga bondosa
e amante da liberdade,
partia deixando em todos
a triste dor da saudade!

O brilho da inteligência
não quis sua face ofuscar,
mesmo deitada em flores,
sem poder se despertar...

Para completar a partida,
foi como uma semente plantada:
Carregada nos braços de Deus
para sempre ser cultivada!

3ª Obra publicada na Agenda- Dias De Poesia- Pela V 7 Editorial de SP. (Em homenagem a professora de História Lucineide do Colégio Municipal de Camacan- BA ).

MEU AMADO

                                                    MEU AMADO


Nos braços do meu amado,
quero sempre perder a razão.
E totalmente perdidos no tempo,
quero saciar meu desejo.
Que ele me jogue na cama,
sentindo as batidas do meu coração.
E com juras de amor
quero me embriagar em seus beijos,
vibrar nossos corpos colados,
delirando de tanta emoção.
E se ele for meu veneno,
quero morrer de tanta paixão.


Obra publicada na Antologia Literária- Amor Sem Froteira, pela Litteris Editora do RJ, no ano de 2006

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

MULHER

                                                     MULHER
     

Já fui criança traquina.
Moleca meio amalucada.
Adolescente rebelde,
quis voar com o tempo.
E sem ninguém pra tirar minhas dúvidas.
Confundi sentimentos.
Até pro meu primeiro amor,
aprendi a ser vaidosa.
Fiz florzinhas, fiz versos.
No pequeno papel cor-de-rosa.

Hoje sou uma mulher.
E posso dizer como é:
Se aprisionar na cozinha.
Pilotando o fogão.
Quando na verdade a vontade
é de pilotar um avião.

Já fui esposa dedicada.
E quantas vezes fui espancada?
Já tive medo de tudo,
hoje não tenho medo de nada.
Não escondo mais o meu sorriso.
Pelos cantos sofrendo calada.
Sou mulher racional.
Mas quando pisam no meu calo.
Mostro meu lado animal.

Sei que posso agradar meu homem,
sem perder a minha liberdade,
enfrentar todos os obstáculos,
pra encontrar a felicidade.
Posso até ir para a guerra
manejar um fuzil.
Fazer vida na esquina
mas não vou constranger o Brasil.
Se ainda me sinto criança,
mesmo velha e cansada...
Não importa a classe ou a cor.
O importante é que sei muito bem
onde está meu valor.

Sei que sou delicada,
mas também posso ser Deputada.
E com meu jeito carente
lutar para ser Presidente.
Posso ser Advogada,
Prefeita ou Delegada,
a metade do homem,
a Rainha do lar.
Posso ser de tudo um pouco.
Até o homem, deixar meio louco.
Mas sem deixar de ser Mulher,
de ser frágil feito uma flor,
sem deixar de seduzir
com o meu poder sedutor.
Afinal foi assim
que Deus, o bom Criador,
pegou a costela do homem
e me fez sinônimo do amor.


Obra publicada na Antologia Literária- Seleção literária Vida Uma História Real- Pela Litteris Editora do RJ- no ano de 2006

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Angélica Poetisa: UMA CRIANÇA , PERDIDA

Angélica Poetisa: UMA CRIANÇA , PERDIDA: " UMA CRIANÇA, PERDIDA Sou uma criança perdida, Sou um futuro sem esperança. Que, trabalha..."

UMA CRIANÇA , PERDIDA

                                                UMA CRIANÇA, PERDIDA

Sou uma criança perdida,
Sou um futuro sem esperança.
Que, trabalhando feito gente adulta,
perdi meu direito de infância.

No campo, tive mais acesso:
A enxada, a foice e ao facão.
Do que um simples papel e caneta.
Distante da educação.

De longe vejo uma escola.
E a professora contando a sua história.
E não tenho tempo sequer pra brincar.
Cadê o meu direito de questionar?

O pirão da minha velha marmita.
Quando provei, estava preste a estragar.
Isso porque até nas horas vagas.
Eu era obrigada a trabalhar.

Ainda me orgulho de viver.
Nesse mundo de escravidão.
Contentando-me com essas migalhas.
E dos outros, a humilhação.

Foi com os calos das minhas mãos.
Que aprendir a contar.
E por medo de ser despedida.
Quantas vezes tive que madrugar!

Ouvi a voz da inexperiência.
E com ela desconheci o amor.
E em seguida me vi tão perdida.
Em um mundo pequeno e sem cor.

Dizem que sou a culpada
De tamanha rebeldia.
Mas cadê os meus direitos?
Que só são vistos na teoria.

É a necessidade de vida.
Que me leva ao mundo do mal.
Onde troco a minha inocência.
Pela frieza de um animal.

Enquanto muitos vão à escola.
Eu fico aqui cheirando cola.
E sem ter um amigo pra conversar.
Só me resta essa triste história contar.

Quando contar?
A quem contar?
Se ninguém quer me ouvir
Só me resta calar.


Obra publicada na Antologia Literária- Grandes Escritores da Bahia Vol.4- Pela Litteris Editora do Rio de Janeiro em 2003.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

O HOMEM DA TERRA

                                               O HOMEM DA TERRA


O homem da terra
que tem calos nas mãos.
Que poda os coqueiros
e sustenta os irmãos.
Que carrega a enxada
e o amigo facão.
Que cuida do solo
com toda a gratidão
e que planta a semente
e se faz tão contente.

Pobre homem da terra!
Sofre sem reclamar.
E todas as madrugadas
sabe se despertar.
Depois colhe os frutos cantando
e os faz alimento.
E nem todo alimento
pode à mesa fartar.

Pobre homem que sabe,
sabe lidar com a terra.
Pois quando ele surgiu
também foi limo dela.
E hoje derrama o suor
em ardente solina.
E depois torna-se então
um escravo da sina.

Pobre homem que ajuda
a terra produzir.
E quando ele a deixa
nem pode se despedir.
E na hora da caminhada
segue na solidão.
E vai levando no peito
a dor da decepção!
De lutar pela terra
sem nenhuma ambição.
E o que ganhará dela em troca?
São sete palmos de chão.


Obra publicada na Antologia Literária- Excelência Literária, pelas editoras: Litteris Editora do RJ e Casa do Novo Autor de SP em 2002

CRIMINALIDADE

                                              CRIMINALIDADE


Nas mãos do coisa ruim.
Estão as coisas ruins.
Será o fim do começo?
Ou o começo de um fim?
Será que o preço da vida
É a sentença de morte?
Será que nossa sina é sofrer?
Ou sofrer será a nossa sorte?

O homem seqüestra e mata.
Apenas por ambição?
Mata velhos, jovens, crianças.
E até mesmo seu própio irmão.
Às vezes mata por medo.
Por vingança e satisfação.
E quando está apaixonado.
Mata também por paixão.

Quando mata sem piedade.
É livrando seu própio pescoço:
Quando mata por encomenda.
Tem muito dinheiro no bolso.
E quando tem um cargo importante.
Fica em cela especial.
E para ter liberdade.
Basta ser um doente mental.

A sociedade declara uma guerra.
Ao crime organizado.
Mas os treinamentos ocultos.
Fazem do bandido um grande soldado.
Ouví falar que a justiça é lenta.
Porque tem os olhos vendados.
Será que o nosso país
Também será executado?

O homem que perde a cabeça
Obrigado a matar.
Não lava as manchas de sangue.
Na hora de se entregar.
E quando procura um refúgio
Sem nenhuma arma na mão.
Se vê no beco sem saída.
Espancado em uma prisão.


Obra publicada no livro- Seleção Especial de Textos- Escritores Brasileiros 2003- Pela Litteris Editora do RJ- Essa obra foi baseada através de uma pesquisa feta pela autora. Obra muito debatida por muitos leitores.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

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Publicados pelas editoras: Casa do Novo Autor SP. Via 7 Editorial SP . E Litteris Editora RJ

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