LOUCAMENTE LHE AMANDO!

                                                      LOUCAMENTE LHE AMANDO!


Beijo sua boca.
Arranco-lhe as roupas.
Lhe arranho, lhe sugo e lhe mordo.
Deixando as marcas.
Do meu intenso prazer.

Unimos metade da alma.
Chorando, gemendo e gritando sem dor!
Praticando tamanho pecado.
No mais doce e louco amor.

Deixo-lhe todo molhado.
Totalmente excitado!
Devorando sua intimidade.
Com total liberdade.
Mergulhando com tanta vontade.
No mar da felicidade.


Autora: Angélica Caldeira

O MUNDO DA MÚSICA

                                                                O MUNDO DA MÚSICA


O mundo da música é muito louco.
Mas muito bom pra se viver.
Nesse mundo eu vou criando.
Com mais vontade de aprender.


Autora: Angélica Caldeira

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NEM TUDO EU SABIA!

                                                       NEM TUDO EU SABIA!


Queria sentar com meus pais.
Pra falar um pouco de amor.
Saber um pouco da nossa História...
Como tudo começou.

Queria ver os dois se beijando.
Com muita paixão e sentindo alegria.
Contar que eu toco viola, faço canção e também poesia.

Queria falar, o que eu aprendi na escola com a professorinha. 
Que matei duas aulas, pra fazer amor com a filha da vizinha.
Mas eu ficava sentada, assistindo a TV, vendo os dois só brigando.
Imaginando na novela, os dois se beijando e na cama se amando.
Ás vezes fazia de tudo, pra eles notarem um pouco em mim.
Até mesmo acreditando, que eles se amavam mesmo assim...

Pintei meu cabelo de verde.
E meu pai, nada falou.

Coloquei um piercing no umbigo.
Minha mãe, nem reclamou.
Na pele fiz uma tatuagem.
E mudei todo o meu visual.
Tomei uma garrafa de whisky.
Fiquei embriagada, acharam normal.

Depois fiquei pê da vida!
Peguei a viola e ganhei o mundo.
Tocava de bar em bar, pra ganhar uns trocados, feito um "vagabundo."
Ás vezes ligava a cobrar, mas porque eu tinha saudade de casa.
Queria pedir pra voltar, falar da dificú.
Mas ficava acanhada!
Vivia de festa em festa, mostrando ao público, o que eu sabia.
Tocando a minha viola.
E cantando a minha poesia.
Mas quando a festa acabava, eu sentava no canto e tomava um gole.

Com a alma vazia, ás vezes querendo morrer de overdose.

Mas no fundo eu queria!
Viver com meus pais e sentir alegria.
Tocar a minha viola.
E pra eles cantar, a minha poesia.


Autora: Angélica Caldeira