quarta-feira, 25 de junho de 2014
EU GOSTO DELE! E ELE DELA.
EU GOSTO DELE! E ELE DELA.
Eu gosto dele.
Morro de amor por ele.
Ele gosta dela.
Morre de amor por ela.
Eu fico com ele.
E ele fica com ela.
Quando penso que a nossa História chegou ao fim.
E que ele não gosta nem um pouco de mim.
Ele deixa ela de lado.
E volta pra ficar comigo.
Oferecendo-me um mar de rosas.
Transformando a minha vida em um paraíso.
E quando penso que viverá eternamente comigo.
Transforma em inverno o que foi primavera.
Deixando-me tristemente de lado.
E volta pros braços dela.
Autora: Angélica Caldeira
OS PEQUENOS ATORMENTADOS POR UMA SINA CRUEL
OS PEQUENOS ATORMENTADOS POR UMA SINA CRUEL
Em pequenos casebres.
Feitos de papelão.
Vi crianças deitadas.
Debruçadas no chão.
Algumas cheiravam cola.
Suportando a vida de cão.
Matando toda a inocência.
Aprendendo uma triste lição.
Quase todas eram marcadas.
Com o símbolo da maldição.
Totalmente manchadas de sangue.
Dividindo com moscas e ratos.
As podres migalhas de pão.
Autora: Angélica Caldeira
A MALDADE
A MALDADE
A maldade é um vírus perigoso que contamina.
E somos seres fracos diante do mal e o bem.
Muitas vezes quase me contaminei com essa praga também.
Mas aprendi que se paga o mal com o bem.
E que em uma alma tão pura.
Pra rancores não há lugar.
Que o certo seria.
Perdoar! Perdoar! E perdoar.
Pois o bom profeta nos ensinou.
A praticar sempre o bem.
Pois a maldade é tão suja.
Que apodrece a alma de quem a tem.
Autora: Angélica Caldeira
O VERDADEIRO FILHO DA GENTE
O VERDADEIRO FILHO DA GENTE
Muitas vezes geramos e criamos os nossos filhos.
Dando total proteção.
E eles depois de crescidos.
Com tamanho egoísmo.
Nos retribui com a ingratidão.
E suportando uma dor profunda no peito.
Com tão grande decepção!
Então tristemente percebemos.
Que nem sempre filho é aquele que geramos em nosso ventre.
E colocamos no mundo.
Filho é aquele que cuida da gente com tanto carinho.
Nos dando amor puro, verdadeiro e profundo.
Autora: Angélica Caldeira
ATACARAM A MINHA TRIBO!
ATACARAM A MINHA TRIBO!
Atacaram a minha tribo.
E mataram o capitão.
Espalharam o terror.
Deixando rastro de sangue no chão.
Os cachorros latiram.
Em plena madrugada.
As crianças chorando.
Não entendendo nada.
Muitas delas correndo.
E até torturadas.
Vendo suas famílias.
Diabolicamente fuziladas.
Barulhos de gritos!
Barulhos de tiros!
Eram de fuzis e de granadas.
Autora: Angélica Caldeira
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