sexta-feira, 29 de novembro de 2013
EU E O MEU VIOLÃO
EU E O MEU VIOLÃO
Às vezes é tão triste a realidade da vida!
São tantas partidas!
São tantas dores!
São tantas feridas!
E a realidade da vida é tão dolorosa!
Mas tão dolorosa!
Que prefiro abrigar-me no mundo da imaginação.
E com o nó na garganta!
Estrangulando o meu choro!
Procuro desesperadamente um pouco de alegria!
No mundo da poesia.
E no silêncio da solidão!
Faço uma pequena e suave canção.
Dedilhando as cordas de um violão.
Autora: Angélica Caldeira
Para todos os violonistas com muito carinho.
E de uma forma especial !Ao meu querido irmão Roberto Caldeira- Músico e professor de violão e partituras! E Alfredo Neto- Grande intérprete musical
PIADA DE MAU GOSTO
PIADA DE MAU GOSTO
Quem faz piada e rir da miséria do outro.
Tem na mente esgoto.
Autora: Angélica Caldeira
quinta-feira, 28 de novembro de 2013
O QUE A MULHER E O HOMEM GOSTA! NÃO SE DISCUTE!
O QUE A MULHER E O HOMEM GOSTA! NÃO SE DISCUTE!
A mulher gosta de Novela.
O homem gosta de futebol.
Gostam ambos da mesma coisa.
Embaixo de um lençol.
Autora: Angélica Caldeira
ARTE
ARTE
Viver no mundo da arte.
É viver no mundo da imaginação.
É um mundo encantado.
Onde damos vida a nossa criação.
Todo artista se sente um Deus!
Quando começa a criar.
A inspiração do artista.
Não tem hora pra terminar.
O artista cria sua obra!
Com muito carinho e amor!
Vai criando tudo perfeito!
Com muito brilho e cor.
O artista tem o poder!
O poder de criar.
Em sua obra decide.
O que põe e o que deve tirar.
Ele controla o tempo.
Decide o momento em que deve parar.
E em sua obra perfeita.
Ele tem o dom de mudar.
Cria um mundo do seu jeito.
Um mundo de dor!
Um mundo sem cor.
Com defeito ou com perfeição.
Mas não dispensa a beleza da vida.
Na sua rica criação.
Autora: Angélica Caldeira
MEU JEITO DE SER
MEU JEITO DE SER
Sou uma boa pessoa!
Mas tenho o meu lado ruim!
Sou bastante educada!
E também desbocada!
Não vou mudar o meu jeito.
Pra lhe satisfazer.
Se gosta ou não do meu jeito...
Esse é o meu jeito de ser.
Autora: Angélica Caldeira
PRECIPÍCIO
PRECIPÍCIO
Na minha memória guardo com amor!
Tudo aquilo que meu pai me ensinou.
E na humildade era do bem!
Nunca quis tirar nada de ninguém.
Era um guerreiro!
Um trabalhador!
Mas pra muitos não tinha valor!
Enfrentava qualquer trampo de pés no chão.
Só pra garantir o dinheiro do pão.
Quis o melhor pros meus pais.
Ganhei o mundo e não pude voltar mais.
Perdi de vez o meu mundo.
Em um deslize caindo no precipício.
Procurando um paraíso não encontrei.
Na fonte de ilusões então mergulhei.
Com muita fome e sede de amor!
O meu mundo era pequeno, triste e sem cor!
Agora sem morada e sem ninguém.
Tentando encontrar o caminho do bem.
Sentindo-me um farrapo! Chorando! Chorando!
Hoje lembro tudo o que a minha mãe me falou.
Deixei minha casa e meus pais.
Tentei voltar no tempo...
E não voltei mais.
Perdi de vez o meu mundo!
Hoje tento sair deste precipício.
Autora: Angélica Caldeira
PÁGINA DAQUELA HISTÓRIA!
PÁGINA DAQUELA HISTÓRIA!
Estava cansada de tanta confusão!
Todo dia via sangue jorrando no chão!
Pouca gente falava na paz e no amor.
Gente matava!
Gente morria!
Via as criancinhas na prostituição!
Totalmente escravizadas nas garras do mal.
Já não tinham medo do bicho papão!
Porque o bicho lhes dava o pão.
Eu bem que queria mudar a página!
A página daquela História!
Daquela triste História.
Faria uma História mais bonita!
Mais colorida!
Mais encantada!
Onde as criancinhas tinham proteção.
Sentavam com seus pais no momento da refeição.
Acreditavam com eles no Deus da criação.
E respeitavam o seu irmão.
Acreditavam em fadas e em Papai Noel!
Trocavam as armas de fogo por um brinquedo infantil.
E a cor vermelha se transformava na cor do céu!
Na cor de anil!
Na cor de anil.
E a paz então reinava.
No ventre do meu Brasil.
Autora: Angélica Caldeira
quarta-feira, 27 de novembro de 2013
CACHIMBO E RAPÉ
CACHIMBO E RAPÉ
Meus avôs!
Meus bisavós!
Já fumaram cachimbo.
E entupiram o nariz de rapé.
De vez em quando eu subia na barcaça.
Pra ver o meu avô secar cacau.
Pra descansar ele então parava.
Pra fumar cachimbo!
Viajando na fumaça.
Em um lago distante eu ficava olhando!
O meu bisavô com o jereré pescar.
Depois da pesca a caminho de casa.
Ele então parava pra cheirar rapé.
E eu que achava graça quando ele espirrava!
Se fosse um outro pó!
Hoje o velho se lascava.
O tempo passa e as coisas mudam!
E tudo fica bem mais complicado de entender...
Trocaram o fumo por uma pedrinha.
Com o nariz sugam outro pó!
No lugar do rapé.
Virou bagunça já formaram uma grande confusão!
Já deu na rádio, na internet e na TV.
Polemicamente criticam o cachimbo!
Criticam o pozinho!
E a bagaça está pra quem quer ter
Autora: Angélica Caldeira
MATANDO A FOME DO PRAZER!
MATANDO A FOME DO PRAZER!
Havia um povo que vivia ao relento.
Que procurava aliviar o sofrimento!
Procurando um canto pra se esconder.
Pra se entupir de drogas.
Saciando o seu prazer.
Naquele instante até que as drogas.
Aliviavam a sua dor!
Mas depois que o efeito passava.
Se sentia um ser sem valor.
Muitos julgavam aquele povo ser ruim!
Por escolher um caminho assim...
Mas era difícil ser pra muitos diferente.
Ter que provar o tempo todo aquela gente.
Provar que não era um povo covarde.
Um povo triste!
E fracassado.
E que a liberdade e a felicidade!
Habitava naquele espaço.
Era tão difícil depois que tudo passava!
E ainda meio aéreo ter que voltar pra casa.
Tão envergonhado ouvir aquela mesma verdade.
Se sentindo perdido!
Sem abrigo!
Sem liberdade!
E novamente cada vez mais dependente!
Procurava se esconder.
Consumindo cada vez mais sem controle!
Perdendo a rica liberdade de viver.
Autora: Angélica Caldeira
Julgar e condenar resolve o problema?
Entender e tentar ajudar. Talvez sim...
SINTA!
SINTA!
Sinta a energia do dia ao amanhecer!
Abra a porta e a janela.
E veja o quanto a vida é bela.
Autora: Angélica Caldeira
terça-feira, 26 de novembro de 2013
O VERDADEIRO E GRANDE ARTISTA!
O VERDADEIRO E GRANDE ARTISTA!
O verdadeiro e grande artista!
Acredita nos seus sonhos.
Vai em busca dos seus sonhos.
Nunca fica desanimado diante de tantas barreiras.
Ultrapassa as barreiras com garras e dentes!
Pra conquistar os seus sonhos.
E os seus ideais...
Não vende! Não vende jamais.
Autora: Angélica Caldeira
DUAS ESTRADAS EM MINHA FRENTE
DUAS ESTRADAS EM MINHA FRENTE
Haviam duas estradas em minha frente:
Uma era colorida e totalmente florida.
A outra era silenciosa!
Sem brilho, sem vida e sem cor.
Havia um povo sofrido!
Um povo excluído.
Que aceitava as poucas migalhas!
Calando! Calando o seu grito
Autora: Angélica Caldeira
SAUDADE!
segunda-feira, 25 de novembro de 2013
FLORES
FLORES
Se porventura pretende comprar...
Um lindo boque de flores pra mim.
Eu já vou lhe dizendo!
Prefiro as flores de plásticos.
Pois as flores verdadeiras.
Prefiro no meu jardim.
Autora: Angélica Caldeira
Foto tirada por Roziany Vieira
Fotógrafa , bióloga e defensora da Natureza
sábado, 23 de novembro de 2013
PARA OS GRANDES GÊNIOS QUE TEM O DOM DE BRILHAR
PARA OS GRANDES GÊNIOS QUE TEM O DOM DE BRILHAR
A Música é contagiante.
Domina todo o meu ser.
Aprecio quando estou sozinha.
Ou quando estou com você.
A Música me faz sorrir.
E também me faz chorar.
Movimenta todo o meu corpo!
E quando então eu percebo.
A danada da Música!
Também me faz dançar.
Autora: Angélica Caldeira
sexta-feira, 22 de novembro de 2013
MUNDO DA MÚSICA!
MUNDO DA MÚSICA!
Eita mundo bom sô!
Vem da música que o povo toca!
Vem da música que o povo canta.
Vem da música que o povo dança.
Antes a música apresentava a poesia.
Tinha poeta que mostrava a alegria.
Usava o Eu-lírico pra falar da paixão.
Colocando pra fora a sua dor na inspiração.
Antes cantavam a bela canção de ninar.
Pra fazer o bebê dormir e parar de chorar.
Cantavam as pequenas canções de ciranda.
Lembro que eu brincava quando eu era criança.
Cantam canções de casamento e Natal!
Existem canções em vários tipos de religiões.
Cantam hinos da nossa Pátria Amada!
Também outros povos catam hinos em suas nações.
Cantam canções folclóricas e ambientais.
Tem gente que canta e dança até nos rituais.
No passado cantavam em uma discoteca.
Hoje muitos gostam de cantar no carnaval.
Não importa se o português está errado.
Tem gente que gosta e até acha animado.
Pouco se importa na ideia da canção.
Meu Deus! Será que o povo gosta só de animação?
Cadê os cantores que se imortalizaram?
Enterram com eles as canções lá do passado?
Hoje muita gente só canta a orgia.
Afogando a nossa rica e bela poesia.
Antes eu gostava somente da poesia.
De repente me vi em plena folia.
Deixei o meu silêncio pra viver de animação.
Hoje! Hoje eu canto pra essa linda multidão!
Todo mundo tem o direito de expressão.
E ninguém pode proibir o seu tipo de canção.
A vontade é do povo que gosta de dançar.
Então abre alas. E deixe o cantor cantar.
Autora: Angélica Caldeira
Em homenagem ao dia do Músico
Obra declamada por Antônio C. Moura, no Evento Cultural - FAZ CULTURA. Na cidade de Camacan-BA- Grande cantor, pintor, desenhista e autor de várias atividades artísticas.
quinta-feira, 21 de novembro de 2013
A JUSTIÇA DE ANTES! A JUSTIÇA DE HOJE!
A JUSTIÇA DE ANTES! A JUSTIÇA DE HOJE!
Antes os bandidos, pensavam duas vezes antes de cometerem um crime.
Pra não serem jogados ao calabouço.
Hoje quando cometem crimes.
Ou tem proteção na cadeia.
Ou tem muito dinheiro no bolso!
Organizam crimes nas celas.
Que a qualquer hora pode acontecer.
E a próxima vítima.
Será eu? Ou será você?
Por favor me responda!
A justiça de que lado está?
Se tenho direito de livre expressão...
Então não vou me acovardar.
A verdade deve ser dita.
Doa a quem doer!
Hoje em dia tem gente que mata.
Á luz do dia pra todo mundo ver.
A sociedade tão desarmada.
Nem tem como se defender.
Já sabe até o horário.
Que os bandidos vão atacar.
E fica só esperando.
O seu momento chegar.
Sou um cidadão brasileiro.
E quero a minha pátria honrar.
Por isso então me responda.
Justiça do meu amado Brasil!
De que lado vossa excelência está?
Autora: Angélica Caldeira
domingo, 17 de novembro de 2013
APRENDI COM A MÃE NATUREZA
APRENDI COM A MÃE NATUREZA
Aprendi a observar.
A formiguinha em grupo trabalhar.
As formiguinhas trabalham com tanta energia.
Trabalham de noite.
Trabalham de dia.
Que chego a me emocionar.
Observando aquelas formiguinhas!
Aprendi a valorizar.
A simplicidade da vida.
Deixando pra trás o rancor.
E aquela grande ferida.
Que havia em meu peito.
E nunca cicatrizava.
Aprendi acordar.
Pouco antes de o sol nascer.
E descalça sentindo os meus pés.
Os meus pés no verde gramado.
Abrindo os meus braços pro céu.
E acompanhando o canto dos pássaros.
Aprendi a agradecer!
Ao grande Deus!
O eterno Pai Criador!
Por mais um dia de vida!
Que ele me concedeu.
E que hoje eu sei dá valor.
Aprendi a respeitar.
A bela mãe Natureza!
Pois ela é um presente de Deus!
Que possui tamanha riqueza.
Aprendi nunca ter medo!
De decifrar seus segredos.
Segredos que encontramos nas plantas.
E também nos animais.
Aprendi plantar e regar.
As flores no meu jardim.
Enxergando a beleza da vida!
Uma beleza tão grande!
Tão grande! Tão grande!
Que nunca! Que nunca tem fim.
Autora: Angélica Caldeira
Obra feita em homenagem a grande bióloga e fotógrafa, Roziany Vieira
quinta-feira, 7 de novembro de 2013
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