quarta-feira, 27 de novembro de 2013
CACHIMBO E RAPÉ
CACHIMBO E RAPÉ
Meus avôs!
Meus bisavós!
Já fumaram cachimbo.
E entupiram o nariz de rapé.
De vez em quando eu subia na barcaça.
Pra ver o meu avô secar cacau.
Pra descansar ele então parava.
Pra fumar cachimbo!
Viajando na fumaça.
Em um lago distante eu ficava olhando!
O meu bisavô com o jereré pescar.
Depois da pesca a caminho de casa.
Ele então parava pra cheirar rapé.
E eu que achava graça quando ele espirrava!
Se fosse um outro pó!
Hoje o velho se lascava.
O tempo passa e as coisas mudam!
E tudo fica bem mais complicado de entender...
Trocaram o fumo por uma pedrinha.
Com o nariz sugam outro pó!
No lugar do rapé.
Virou bagunça já formaram uma grande confusão!
Já deu na rádio, na internet e na TV.
Polemicamente criticam o cachimbo!
Criticam o pozinho!
E a bagaça está pra quem quer ter
Autora: Angélica Caldeira
MATANDO A FOME DO PRAZER!
MATANDO A FOME DO PRAZER!
Havia um povo que vivia ao relento.
Que procurava aliviar o sofrimento!
Procurando um canto pra se esconder.
Pra se entupir de drogas.
Saciando o seu prazer.
Naquele instante até que as drogas.
Aliviavam a sua dor!
Mas depois que o efeito passava.
Se sentia um ser sem valor.
Muitos julgavam aquele povo ser ruim!
Por escolher um caminho assim...
Mas era difícil ser pra muitos diferente.
Ter que provar o tempo todo aquela gente.
Provar que não era um povo covarde.
Um povo triste!
E fracassado.
E que a liberdade e a felicidade!
Habitava naquele espaço.
Era tão difícil depois que tudo passava!
E ainda meio aéreo ter que voltar pra casa.
Tão envergonhado ouvir aquela mesma verdade.
Se sentindo perdido!
Sem abrigo!
Sem liberdade!
E novamente cada vez mais dependente!
Procurava se esconder.
Consumindo cada vez mais sem controle!
Perdendo a rica liberdade de viver.
Autora: Angélica Caldeira
Julgar e condenar resolve o problema?
Entender e tentar ajudar. Talvez sim...
SINTA!
SINTA!
Sinta a energia do dia ao amanhecer!
Abra a porta e a janela.
E veja o quanto a vida é bela.
Autora: Angélica Caldeira
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