"O BICHO"
Logo eu, reclamando da vida!
Com a minha alma ferida.
Querendo ser o centro do mundo.
Com o meu egoísmo profundo.
Derrepente me assustei!
Quando um "Bicho" feroz avistei...
Na imundície das ruas.
Procurava comida entre os detritos.
E quando alguma coisa encontrava.
Nem aumenos examinava.
Engolia tudo com tanta ganância.
Santa ignorância!
Nem todo "bicho" faminto.
Come sem aumenos degustar.
Mas a fome era tamanha.
E o "Bicho" não era domesticado.
Como um "Bicho" de estimação.
Deque valia a educação?
Se comia o que achava no chão.
O "Bicho" totalmente fedido.
Sem morada, família e sem nome.
Selvagem feito um "Lobisomem."
Não era nada mais, nada menos.
Doque simplesmente um homem.
Logo eu, reclamando da vida.
Com a minha alma ferida.
Tendo a liberdade de viver.
Agora sei o que é mesmo sofrer.
Autora: Angélica Caldeira
Camacan-BA
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
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