terça-feira, 16 de agosto de 2011

UM MENDIGO SONHADOR

                                                 UM MENDIGO SONHADOR



Será que nessa calçada
Eu posso pegar um cochilo?
Quem sabe até posso sonhar
Que estou dentro de um paraíso...

Sem me preocupar com a guerra.
Sem a dolorosa agressão.
Quero ver todos unidos,
cantando a mesma canção.

Ver que no peito do homem.
Não existe mais a maldade.
E que ele colhe o fruto do amor.
Plantando a felicidade.

Ver que a vida é tão bela.
Quando se tem liberdade!
E que entre as pessoas.
Não existe a falsa amizade.

Ver que na mente do rico.
Morreu a maldita ambição.
E que ele senta à mesa do pobre
Fartando do mesmo pão.

Quero ver os governantes.
Respeitar a população.
Criando uma sociedade
Independente da corrupção.

Ver o arrependimento.
De um bandido ao ser libertado.
E até dormir sem trancar a janela.
Sabendo que nunca vou ser furtado.

Também ver que no nosso país.
Ninguém nunca mais vai sofrer.
Sabendo que a politicagem
Cumpriu com o seu dever.

E que ao invés de mendigo
Eu possa ser um cidadão!
Trocando a relenta calçada
Por um confortável colchão.

Ver que a marginalidade
Também quer uma educação.
Procurando honrar a nossa Pátria.
Aprendendo uma boa lição.

E antes que alguém me desperte.
Quero ver na mesma oração.
Todos agradecendo a Deus
Ajoelhados no chão.

Obra publicada, na Antologia Literária- Talentos De Um  Novo Tempo. Pela Litteris Editora do RJ, no ano de 2004.

TEMPESTADE DE SANGUE

                                                  TEMPESTADE DE SANGUE
  

O dia amanheceu
E todo o céu se nublou.
Era a tempestade de sangue.
Quando a guerra começou.

Uns animais morreram queimados
E outros na poluição.
Isto sem se falar nas crianças.
Que catavam as migalhas do chão.
E a inocência de uma criança.
Que tentava compreender.
Ao balançar o cadáver do pai
Que não podia se mover.

As bombas causam as queimadas.
E o solo pode enfraquecer.
De onde o país se torna calamidade,
não tendo nada pra comer.

Não vale a pena lutar.
E nem morrer ou matar.
Pois, nessa batalha, quem sai vencedor.
É quem só quer ordenar.
É o rei da guerra que não acredita.
Em uma paz tão dourada.
E a metade do seu capital.
Investe em mísseis e em granadas.

Um país tão ambicioso.
Onde vai parar tamanha agressão?
Onde os homens vão para a guerra.
Conviverem com a humilhação.
São soldados que trocam a felicidade,
por uma arma de fogo.
E põe em risco suas próprias vidas.
Por uma medalha de ouro.

Com tudo isso, o homem se orgulha.
De aprender a marchar.
E depois vai pra guerra fardado
Querendo a vitória alcançar.


Obra publicada, na Antologia Literária- As Melhores Poesias do Século- Pela Litteris Editora do RJ e Casa do Novo Autor de SP. No ano de 2002

NATUREZA DIVINA

NATUREZA DIVINA
Obra do Pai Criador

LIVROS COM PUBLICAÇÕES DE Angélica Caldeira.

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Publicados pelas editoras: Casa do Novo Autor SP. Via 7 Editorial SP . E Litteris Editora RJ

FOTOS DE LIVROS E AGENDAS, COM PUBLICAÇÕES DE Angélica Caldeira

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