UM MENDIGO SONHADOR
Será que nessa calçada
Eu posso pegar um cochilo?
Quem sabe até posso sonhar
Que estou dentro de um paraíso...
Sem me preocupar com a guerra.
Sem a dolorosa agressão.
Quero ver todos unidos,
cantando a mesma canção.
Ver que no peito do homem.
Não existe mais a maldade.
E que ele colhe o fruto do amor.
Plantando a felicidade.
Ver que a vida é tão bela.
Quando se tem liberdade!
E que entre as pessoas.
Não existe a falsa amizade.
Ver que na mente do rico.
Morreu a maldita ambição.
E que ele senta à mesa do pobre
Fartando do mesmo pão.
Quero ver os governantes.
Respeitar a população.
Criando uma sociedade
Independente da corrupção.
Ver o arrependimento.
De um bandido ao ser libertado.
E até dormir sem trancar a janela.
Sabendo que nunca vou ser furtado.
Também ver que no nosso país.
Ninguém nunca mais vai sofrer.
Sabendo que a politicagem
Cumpriu com o seu dever.
E que ao invés de mendigo
Eu possa ser um cidadão!
Trocando a relenta calçada
Por um confortável colchão.
Ver que a marginalidade
Também quer uma educação.
Procurando honrar a nossa Pátria.
Aprendendo uma boa lição.
E antes que alguém me desperte.
Quero ver na mesma oração.
Todos agradecendo a Deus
Ajoelhados no chão.
Obra publicada, na Antologia Literária- Talentos De Um Novo Tempo. Pela Litteris Editora do RJ, no ano de 2004.
terça-feira, 16 de agosto de 2011
TEMPESTADE DE SANGUE
TEMPESTADE DE SANGUE
O dia amanheceu
E todo o céu se nublou.
Era a tempestade de sangue.
Quando a guerra começou.
Uns animais morreram queimados
E outros na poluição.
Isto sem se falar nas crianças.
Que catavam as migalhas do chão.
E a inocência de uma criança.
Que tentava compreender.
Ao balançar o cadáver do pai
Que não podia se mover.
As bombas causam as queimadas.
E o solo pode enfraquecer.
De onde o país se torna calamidade,
não tendo nada pra comer.
Não vale a pena lutar.
E nem morrer ou matar.
Pois, nessa batalha, quem sai vencedor.
É quem só quer ordenar.
É o rei da guerra que não acredita.
Em uma paz tão dourada.
E a metade do seu capital.
Investe em mísseis e em granadas.
Um país tão ambicioso.
Onde vai parar tamanha agressão?
Onde os homens vão para a guerra.
Conviverem com a humilhação.
São soldados que trocam a felicidade,
por uma arma de fogo.
E põe em risco suas próprias vidas.
Por uma medalha de ouro.
Com tudo isso, o homem se orgulha.
De aprender a marchar.
E depois vai pra guerra fardado
Querendo a vitória alcançar.
Obra publicada, na Antologia Literária- As Melhores Poesias do Século- Pela Litteris Editora do RJ e Casa do Novo Autor de SP. No ano de 2002
O dia amanheceu
E todo o céu se nublou.
Era a tempestade de sangue.
Quando a guerra começou.
Uns animais morreram queimados
E outros na poluição.
Isto sem se falar nas crianças.
Que catavam as migalhas do chão.
E a inocência de uma criança.
Que tentava compreender.
Ao balançar o cadáver do pai
Que não podia se mover.
As bombas causam as queimadas.
E o solo pode enfraquecer.
De onde o país se torna calamidade,
não tendo nada pra comer.
Não vale a pena lutar.
E nem morrer ou matar.
Pois, nessa batalha, quem sai vencedor.
É quem só quer ordenar.
É o rei da guerra que não acredita.
Em uma paz tão dourada.
E a metade do seu capital.
Investe em mísseis e em granadas.
Um país tão ambicioso.
Onde vai parar tamanha agressão?
Onde os homens vão para a guerra.
Conviverem com a humilhação.
São soldados que trocam a felicidade,
por uma arma de fogo.
E põe em risco suas próprias vidas.
Por uma medalha de ouro.
Com tudo isso, o homem se orgulha.
De aprender a marchar.
E depois vai pra guerra fardado
Querendo a vitória alcançar.
Obra publicada, na Antologia Literária- As Melhores Poesias do Século- Pela Litteris Editora do RJ e Casa do Novo Autor de SP. No ano de 2002
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