quarta-feira, 16 de novembro de 2011

HORÓSCOPO FEMININO

                                                    HORÓSCOPO FEMININO

A mulher do signo de Áries.
Vive querendo voar.
E por ser sonhadora.
Não deixa o seu sonho escapar.

Tem mulher do signo de Touro.
Que não é muito de confusão.
Mas se ela pudesse teria.
O mundo na palma da mão.

A mulher do signo de Gêmeos.
Tem medo de ser rejeitada.
Mas prefere a solidão.
Do que se sentir enganada.

Aquela do signo de Câncer.
Preserva a natureza.
É por isso que ela.
Possui tanta beleza.

Já aquela que é Leonina.
Vive um pouco calada.
E mesmo correndo perigo.
Não tem medo de nada.

A mulher do signo de Virgem.
Dizem que é delicada.
Perde de vez a razão.
Quando está apaixonada.

Tem aquela do signo de Libra.
Que gosta de viajar.
E quando entra no jogo,
joga só pra ganhar.

A do signo de Escorpião.
Tem fama de ser sedutora.
E por ser extrovertida.
Gosta de animação.

Dizem que a de Sagitário.
Tem o gênio do cão.
Mas em sua vida amorosa.
Tudo é cor-de-rosa.

Em qualquer lugar desse mundo.
Seja branca ou de qualquer outra cor.
A do signo de Capricórnio.
Conhece o seu grande valor.

Aquela do signo de Aquário.
É o exemplo de toda mulher.
Afinal é na raça e na garra.
Que ela consegue o que quer.

A mulher do signo de Peixes.
Tem agilidade mental.
E alem de ser vaidosa.
É também radical.


Obra concorrida em concursos literários
Autora: Angélica Caldeira

CANÇÃO

                                                               CANÇAO


Aquele que tem linda voz.
Tem é mais que cantar.
Despertando toda alegria.
Pra não ter vontade de chorar.

Até o passarinho canta.
Quando até mesmo não pode voar.
Se eu também tenho voz.
Então porque não cantar?

A canção vem da alma...
Ela mora no meu coração.
Aquele que não sabe cantar.
É só seguir o meu refão.

Eu canto no meu banheiro.
Sem instrumento musical.
E quando estou cantando.
Espanto em mim todo mal.


Obra concorrida em concursos literários
Autora: Angélica Caldeira

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

A ESCURECIDA VISÃO

                                                     A ESCURECIDA VISÃO

Quando abrir a janela.
Não tenha medo de olhar.
Para aquele pobre mendigo.
Que ali costuma passar.

Ele carrega um saco encardido.
Para usar como um cobertor.
Será que aquele mendigo.
Um dia não teve valor?

Aturdido ele corre.
Procurando uma direção.
Às vezes pára no tempo.
Perdido na escuridão.

O louco mendigo é tratado.
Pior que qualquer animal.
Em que a miséria transforma.
Qualquer ser racional.

O mendigo que bate sua porta.
Querendo a fome matar.
Pega carona nas nuvens.
Esperando o cansaço passar.

É longa a caminhada.
Mas ele não pode parar.
Ele tem que cumprir seu destino.
Até a morte chegar.



Obra concorrida em concursos literários.
Autora: Angélica Caldeira

CONSCIÊNCIA NEGRA

                                              CONSCIÊNCIA NEGRA


Dentro de suas aldeias.
Os negros foram aprisionados...
E nos porões de navios.
Também todos foram transportados.

Os negros foram postos em fila.
Para serem observados.
E como simples mercadorias.
Pelos ricos foram comprados.

Todos foram tratados.
Como se fossem animais!
Em pensar que traziam riquezas.
Trabalhando nos canaviais.
Castigados na triste solina.
Misturando suor com suas lágrimas.
Nos grandes, grandes cafezais.

O trabalho de todo escravo.
Oh, Deus! Não tinha valor...
E se porventura faltasse.
Suportava no tronco a dor!

A fuga de um escravo.
Fazia correr o feitor.
Com o farejo de um cão.
Carregando a chibata na mão.

Alguns quilombos sofreram.
Grandes perseguições.
Muitos até mesmo morreram.
Vítimas de agressões.

Muitos homens tão indignados...!
Com aquela situação.
Se tornaram abolicionistas.
Querendo acabar com a escravidão.

Quando os negros foram libertados.
Sem a posse te terras e sem profissão.
Ainda tiveram que suportar.
A dolorosa discriminação.

Por causa do vergonhoso Apartheid.
Dos brancos foram separados.
O que não lhes dava direitos.
De votarem e de serem votados.

Os filhos dos negros também.
Não eram alfabetizados.
E os que moravam em favelas.
Será que hoje não são desempregados?
Será que hoje não são desabrigados?
Ou será que hoje não são aprisionados?

Depois de tanto tempo na prisão.
Nelson Mandela foi libertado.
E pela petulância dos brancos.
Os negros ainda são discriminados.

Por causa da morte do negro Zumbi.
Esse dia deve ser prestigiado.
Nos mostrando que todo negro.
Tem o direito de ser respeitado.

Devemos ter consciência.
Dando muito valor.
Pois a riqueza de nossa História.
Também veio de bravos guerreiros.
Que sentiram na pele tamanha crueldade.
Calando, calando seus gritos.
Mas que carregavam nas veias.
A coragem de bravos guerreiros.
De bravos guerreiros de cor.


Obra feita em homenagem á Consciência Negra. Concorrida em vários concursos literários. Agora publicada corretamente no Blogger.
Autora: Angélica Caldeira

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

SER UM PORTADOR DE DEFICIÊNCIA

                                           SER UM PORTADOR DE DEFICIÊNCIA


Muitas vezes uma pessoa.
Por ser deficiente.
Vive se escondendo de todos.
Por se sentir diferente.

Atire a primeira pedra.
Quem não for diferente.
Ser um deficiente.
É também ser eficiente.

Um portador de deficiência.
Só precisa de incentivação.
O resto ele mesmo conquista.
Com a sua determinação.

Mesmo com sua deficiência.
Nunca deixa de ser persistente.
Vence os obstáculos.
Provando que não é doente.

Luta para exercer,
exercer uma profissão.
Cumprindo com o dever.
Dever de todo cidadão.

Muitas vezes é discriminado.
Mas não se deixa abater.
Aproveita cada minuto da vida.
E com a vida aprende a crescer.

Quer conquistar seu direito.
Enfrentando qualquer preconceito.
E daqueles que se dizem normais.
Apenas quer o respeito.

Quer viver em sociedade.
Conquistando a sua liberdade.
Pode até ser um ser anormal.
Mas tem capacidade mental.

A pior deficiência que existe.
Em um ser racional.
Pode, pode ter certeza.
Que é a espiritual.

Um portador de deficiência.
Enfrenta muitas dificuldades.
Mas aquele que luta unido.
Por elas não será vencido.

Se acha um tanto difícil.
"levantar" e vim para o meio.
Ficar se achando incapaz.
Isso além de triste é feio.

Devemos viver com alegria.
Somos filhos de um só Criador.
Pois diante de um ser tão supremo.
Todos têm o mesmo valor.


Obra feita em homenagem aos portadores de deficiência, que possuem grandes valores.
Autora: Angélica Caldeira

UMA VIDA SEM LIBERDADE

                                     UMA VIDA SEM LIBERDADE

O homem que me prendeu.
Jamais poderá entender.
Que a liberdade é de todos.
E nenhum ser vivo merece sofrer.

Mesmo em cativeiro.
Ainda tenho o dom de cantar.
O homem pensa que eu canto feliz.
Não vendo a minha alma chorar.

Corre atrás do meu alimento.
Para fazer o meu canto afinar.
Esquecendo que tenho asas.
E posso meu próprio alimento buscar.

Às vezes me deixa com fome.
Este homem sem coração.
Oh, Deus! Eu pertenço aos ares.
E não, a essa triste prisão!

Nas mãos deste homem malvado.
Tenho fome e sede de amor!
Oh, Deus! Vem matar minha sede.
Nessa fonte que agora secou.

Todos os dias eu vejo o meu bando.
De longe voando e me vendo sofrer.
Aqui, distante dos galhos.
Oh, Meu Deus! Como posso viver?

O homem me usa como isca.
Pra mais um de meu bando aprisionar.
Enquanto isso morrendo aos poucos.
Eu peço cantando, pro meu bando afastar.

Lentamente morrendo.
Sem forças para cantar.
Meio adormecido.
Eu vejo a sela do mundo quebrar.

Na agonia da morte.
Morrerei expandindo a felicidade.
Pois mesmo engaiolado.
Minha alma estará em liberdade.



Obra concorrida em vários concursos literários.
Autora: Angélica Caldeira.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

BRAVA TERRA CAMACANENSE

                                          BRAVA TERRA CAMACANENSE

Se conhece o valor dessa terra.
Nunca deixe a cultura morrer.
Pois, ela retrata a história de um povo.
Que lutou bravamente pelo poder.

Nessa terra coberta de matas.
Havia um povo inocente.
E com seus arcos e flechas.
Exibia sua pele rubente.

Foi enfrentando as terríveis enchentes.
Que a família Elias Ribeiro.
Plantou a semente de ouro.
Nos deixando um grande tesouro.

Todos ficaram tão admirados.
Com o crescimento da região.
Afinal, a riqueza colhida.
Estava no caçoa do peão.

Depois veio a vassoura-de-bruxa.
Atacando toda a plantação.
Deixando transparecer a tristeza.
Nas margens do rio Panelão.

Com a falta de emprego.
Essa terra sofria com a devastação.
E na mesa do pobre, coitado!
Muitas vezes faltava o pão.

Essa terrível e grande batalha.
Não é fácil vencer.
Mas o povo dessa terra é tão forte.
Porque nunca se deixa abater!

Até mesmo o povo que sofre.
Subindo e descendo a ladeira.
Deseja varrer essa praga.
Como se fosse uma simples poeira.

A clonagem do "fruto de ouro."
Ainda pode essa história mudar.
Mas não fique só na espera.
Pense mais em diversificar.

O coração da Mata Atlântica.
Ainda vibra de tanta emoção.
Se os bons tempos passaram.
Melhores tempos virão.


Obra feita em homenagem a cidade de Camacan-BA
Autora: Angélica Caldeira

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

ENCONTRO

                                                              ENCONTRO


Quando invadi o seu mundo.
Você foi meu criador.
E quando recebi seu carinho.
Não tive fome e nem sede de amor.

Se peguei carona no tempo...
Quando a tempestade passou.
Ainda sou aquela semente.
Que um dia você semeou.

Em cada estrada deserta.
Vejo você caminhando.
E todas as tardes sombrias.
Em seu pensamento está me buscando.

Aqui deste céu azulado.
Posso sentir sua alma chorar.
Por isso me transformo no vento.
Para poder lhe beijar.

Não estou no vazio da noite.
Por favor não me busque na solidão.
Pois as minhas raizes cresceram.
E já estou dando frutos em seu coração.


Obra feita em homenagem ao Dr. Frederico Borges- Amigo de sempre.
Concorrida em vários concursos literários.

A VERDADEIRA VONTADE DO POVO

                                              A VERDADEIRA VONTADE DO POVO


Não sou de usar gravata.
Muito menos prometer.
Se prometo Deus e o Mundo.
Depois vou cumprir com que?
Não ajudo a pobreza.
Pensando em me promover.
Se outros nadam em dinheiro.
O meu povo nada em que?...

Estou com meu povo na lama.
Não querendo mais sofrer.
Fiz das tripas coração.
Pra ver meu filho crescer,
crescer com educação,
bom salário e moradia.
Usando a minha cultura.
Pra viver com alegria.

Meu povo não é sardinha.
Pra peixe grande comer.
E se entrar no barco furado.
Vai nadar contra a maré.
E pra chegar vivo na praia.
E depois ficar de pé.
Meu povo tem que ter sorte.
Ou então ter muita fé.



Autora: Angélica Caldeira 

terça-feira, 1 de novembro de 2011

UMA VIDA CRUEL

                                                     UMA VIDA CRUEL


Eu ainda pequena e a minha mãe já dizia.
Me lembro como hoje na mesa da cozinha:
Que não havia nada para a gente comer.
E que meu pobre pai, estava prestes a morrer.

Quando ele morreu, eu só chorei de "alegria."
Pois o que meu pai sofria, dava até dó!
E com a dificuldade que a gente passava.
Um sofrimento a menos seria melhor.

A minha pobre mãe chorou de tanta fome.
Na noite em que foi o sono dele velar.
E a nossa velha casa estava tão vazia!
Porque nem nossa cadela foi nos visitar!

Deitado em flores! Meu pai era levado.
Em um caixote velho pra nunca mais voltar.
E no cemitério, o bom coveiro dizia:
Este pobre homem agora vai descansar.

Ao chegarmos em casa e a minha mãe tão cansada.
Com o nó na garganta, tentando falar:
Que a panela ainda estava vazia.
E que não havia nada para a gente jantar.

Com o passar do tempo eu não entendia.
O motivo de tamanha humilhação.
Ao ver a minha mãe em uma enorme fila.
Tentando receber uma simples pensão.

Ao ver a face da pobre coberta de lágrimas.
Depois de lutar tanto por uma negação.
Chorei ao ouvi-la dizer: - Sou Brasileira!
E me orgulho de ser filha dessa rica Nação.

Autora: Angélica Caldeira

NATUREZA DIVINA

NATUREZA DIVINA
Obra do Pai Criador

LIVROS COM PUBLICAÇÕES DE Angélica Caldeira.

LIVROS COM PUBLICAÇÕES DE Angélica Caldeira.
Publicados pelas editoras: Casa do Novo Autor SP. Via 7 Editorial SP . E Litteris Editora RJ

FOTOS DE LIVROS E AGENDAS, COM PUBLICAÇÕES DE Angélica Caldeira

FOTOS DE LIVROS E AGENDAS, COM PUBLICAÇÕES DE Angélica Caldeira

FOTOS DE LIVROS COM PUBLICAÇÕES DA ESCRITORA, Angélica Caldeira

FOTOS DE LIVROS COM PUBLICAÇÕES DA ESCRITORA, Angélica Caldeira

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