MADRUGADA
No silêncio da madrugada,
eu observava calada
os pingos da chuva caindo...
no teto da minha casa.
O vento batia nas folhas,
sem nenhuma piedade.
E mesmo assim elas adormeciam
nos braços da liberdade.
No silêncio da madrugada
a solidão, sem ser convidada,
entrava em meu quarto fechado,
deixando-me até desarmada.
Os roncos do meu visinho,
tão irritantes,
fizeram-me abrir a janela,
pegando a lua em flagrante.
A noite, como um despertador,
não me deixava dormir,
e da terrível insônia
eu tentava fugir.
Obra: Publicada na Antologia Literária Grandes Escritores da Bahia vl. 2- Pela Litteris Editora do RJ
segunda-feira, 25 de julho de 2011
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