MÃE
Mãe que reina em meu peito.
Que me fez menino.
E com os seus cuidados maternais.
Hoje sou um homem perfeito.
Que é capaz de matar ou morrer.
Como se fosse uma brava guerreira.
Apenas pra me defender.
Que quantas vezes pegou em meu pé...
Dizendo o que é certo ou errado.
E sempre querendo o meu bem.
Quantas vezes me deixou zangado...!
Que sofre com o meu sofrer.
E que nunca me deixa esquecer.
Que por mais que eu tenha, Deus e o Mundo.
Se não fosse o abrigo em seu ventre.
Seria impossível viver.
Mãe que reina em meu peito.
Que de mim tem todo o direito.
Que conhece todos os meus defeitos.
E mesmo assim me alegra com beijos.
Mãe que tenta aliviar minha dor.
Que me aquece com o calor de seu colo.
Que todos os dias me faz uma oração.
Colocando-me nas mãos do Cristo Senhor.
Mãe que por mim, tem um eterno amor.
Esse sim é o meu bem de grande valor.
Autora: Angélica Caldeira
Em homenagem a todas as mães do mundo!
domingo, 29 de abril de 2012
sábado, 28 de abril de 2012
CRIANÇA DE RUA
CRIANÇA DE RUA
I
A favela, foi invadida.
Por estranhos, com a intenção de matar.
O cachorro, latiu avisando.
Pouco antes do galo cantar.
II
Pior que a guerra no "Iraque,"
nunca vi tanta agressão.
Pois no meio de balas perdidas.
Corpos pilhados no chão.
III
Uma criança chorava assustada.
Querendo os seus pais encontrar.
Mas naquela triste matança.
Ninguém conseguiu se salvar.
IV
Só aquela criança, coitada!
Que conseguiu se esconder.
Sufocando seu grito.
Vendo tanta gente morrer.
V
A criança, hoje mora nas ruas.
Sem colchão e sem cobertor.
Maltrapilha, dorme no chão.
Feito um sarnento cão sem valor.
VI
A criança que mora nas ruas.
É a tristeza do meu Brasil.
Pois inocente maneja,
maneja pistola e fuzil.
VII
A criança que mora nas ruas.
É como se fosse animal.
Mas nunca desacredita.
Que o bem sempre vence o mal.
VIII
Se anda sempre armada.
Muitas vezes é pra se defender.
Pois de tanto apanhar.
Também aprendeu a bater.
IX
A criança que mora nas ruas.
Também tem, Deus em seu coração.
E pra enfrentar os perigos.
Faz primeiro a sua oração:
X
"-Pai! Sei que não mereço!
Mas lhe faço, essa humilde oração.
Se eu não sobreviver esse dia.
Por favor me conceda o perdão.
XI
Sou uma criança de rua.
Sou uma pobre criança infeliz.
Sou apenas mais um descendente.
Do triste futuro do meu país."
Autora: Angélica Caldeira
I
A favela, foi invadida.
Por estranhos, com a intenção de matar.
O cachorro, latiu avisando.
Pouco antes do galo cantar.
II
Pior que a guerra no "Iraque,"
nunca vi tanta agressão.
Pois no meio de balas perdidas.
Corpos pilhados no chão.
III
Uma criança chorava assustada.
Querendo os seus pais encontrar.
Mas naquela triste matança.
Ninguém conseguiu se salvar.
IV
Só aquela criança, coitada!
Que conseguiu se esconder.
Sufocando seu grito.
Vendo tanta gente morrer.
V
A criança, hoje mora nas ruas.
Sem colchão e sem cobertor.
Maltrapilha, dorme no chão.
Feito um sarnento cão sem valor.
VI
A criança que mora nas ruas.
É a tristeza do meu Brasil.
Pois inocente maneja,
maneja pistola e fuzil.
VII
A criança que mora nas ruas.
É como se fosse animal.
Mas nunca desacredita.
Que o bem sempre vence o mal.
VIII
Se anda sempre armada.
Muitas vezes é pra se defender.
Pois de tanto apanhar.
Também aprendeu a bater.
IX
A criança que mora nas ruas.
Também tem, Deus em seu coração.
E pra enfrentar os perigos.
Faz primeiro a sua oração:
X
"-Pai! Sei que não mereço!
Mas lhe faço, essa humilde oração.
Se eu não sobreviver esse dia.
Por favor me conceda o perdão.
XI
Sou uma criança de rua.
Sou uma pobre criança infeliz.
Sou apenas mais um descendente.
Do triste futuro do meu país."
Autora: Angélica Caldeira
quinta-feira, 5 de abril de 2012
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domingo, 1 de abril de 2012
MUNDO INFERNAL
MUNDO INFERNAL
Passei miséria na vida.
Comendo o pão que o Diabo amassou.
Ao entrar no inferno quente.
Senti na pele o ardor.
O inferno lotado de gente.
Gente de toda cor.
Ao ver tanta gente no inferno.
O Diabo até se assustou.
Assustou-se ao ser pisoteado.
No seu próprio mundo infernal.
Percebendo em seguida.
Que aquilo não era normal.
Ao ver o inferno invadido.
O Diabo querendo chorar.
Gritou forte: - Povo de Deus!
Aqui não é seu lugar.
Pela misericórdia de Deus!
Procure outro lugar.
Eu procurava entender.
Aquela vida de cão.
Completamente perdida.
Perdida na multidão.
Com tanta gente no inferno.
O Diabo não teve outra opção.
Se não vender pedaços do inferno.
Em um grande leilão.
Tão pouco custava o inferno.
Como toda vida desgraçada.
Depois de vender lote a lote.
O Diabo ficou sem a sua morada.
Esse foi o mais triste castigo.
Por nunca praticar o bem.
Além de ter labutado com gente.
No final sendo caloteado.
Tornou-se um Zé Ninguém.
Autora: Angélica Caldeira
Passei miséria na vida.
Comendo o pão que o Diabo amassou.
Ao entrar no inferno quente.
Senti na pele o ardor.
O inferno lotado de gente.
Gente de toda cor.
Ao ver tanta gente no inferno.
O Diabo até se assustou.
Assustou-se ao ser pisoteado.
No seu próprio mundo infernal.
Percebendo em seguida.
Que aquilo não era normal.
Ao ver o inferno invadido.
O Diabo querendo chorar.
Gritou forte: - Povo de Deus!
Aqui não é seu lugar.
Pela misericórdia de Deus!
Procure outro lugar.
Eu procurava entender.
Aquela vida de cão.
Completamente perdida.
Perdida na multidão.
Com tanta gente no inferno.
O Diabo não teve outra opção.
Se não vender pedaços do inferno.
Em um grande leilão.
Tão pouco custava o inferno.
Como toda vida desgraçada.
Depois de vender lote a lote.
O Diabo ficou sem a sua morada.
Esse foi o mais triste castigo.
Por nunca praticar o bem.
Além de ter labutado com gente.
No final sendo caloteado.
Tornou-se um Zé Ninguém.
Autora: Angélica Caldeira
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