quinta-feira, 22 de janeiro de 2015
AMOR PURO E VERDADEIRO
AMOR PURO E VERDADEIRO
Tenho saudade do tempo de criança.
Tempo bom que não volta mais.
Ás vezes tenho saudade!
Até das broncas dos meus pais.
Hoje a minha alma chora.
Peço pra essa dor ir embora.
Em minha alma, a ferida é profunda.
Sei que vai cicatrizar.
Mas a marca da profunda ferida.
Pra sempre, sei que vai ficar.
Hoje posso morrer de tédio.
E até de outras coisas mais.
Mas nunca vou esquecer.
Que o amor puro e verdadeiro.
Só encontrei, nos animais.
Autora: Angélica Caldeira
sexta-feira, 16 de janeiro de 2015
SENTIMENTO IMORTAL
SENTIMENTO IMORTAL
Um nó na garganta.
Uma vontade de chorar.
Uma carência na pele.
Querendo lhe amar.
A saudade no peito.
Veio pra torturar.
Um silêncio profundo.
E o pensamento só em você.
Confesso que já fiz de tudo.
Fiz de tudo pra lhe esquecer.
Mas esse amor que me fere.
Também me completa.
Também me domina.
E por mais que eu faça de tudo.
Esse amor cravado em meu peito.
Esse sentimento imortal.
Seja em Plutão ou em Marte.
Nunca! Jamais vai morrer.
Autora: Angélica Caldeira
SE EU PUDESSE!
SE EU PUDESSE!
Se eu pudesse!
Faria tudo diferente.
Seria mais contente.
E não permitiria.
Que transformassem a minha alma.
Em uma alma doente.
Ás vezes com o tempo, agente muda.
E aos poucos se torna diferente.
E muitas vezes nem consegue entender.
Que com o tempo agente apanha.
E também aprende a bater.
Agente machuca, quem agente mais ama.
E sente a alma sofrer.
Se eu pudesse.
Seria menos carente.
Não teria medo de sofrer.
E mesmo com o tempo.
Tornando-me tão diferente.
Queria ter a certeza.
Que mesmo com a alma doente.
O sentimento bom que eu tivesse.
Não viesse a morrer.
Autora: Angélica Caldeira.
domingo, 4 de janeiro de 2015
DESCENDENTE DE ESCRAVO
DESCENDENTE DE ESCRAVO
Não sou descendente de escravo.
Mas sou uma escravizada.
Escravizada por uma sociedade.
Uma pobre sociedade formada!
Formada por uma geração perturbada,
cruel e marginalizada.
E sentindo-me, tão amedrontada.
Com a minha alma acorrentada.
Sinto na minha pele uma dor tão profunda.
A mais dolorosa chibatada.
Vivendo como se vive em uma senzala.
Uma presa nas garras dos feitores.
Sonhando com a liberdade.
Tentando quebrar as correntes.
Mas aceitando tudo calada.
Autora: Angélica Caldeira
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