terça-feira, 2 de agosto de 2011

O HOMEM DA TERRA

                                               O HOMEM DA TERRA


O homem da terra
que tem calos nas mãos.
Que poda os coqueiros
e sustenta os irmãos.
Que carrega a enxada
e o amigo facão.
Que cuida do solo
com toda a gratidão
e que planta a semente
e se faz tão contente.

Pobre homem da terra!
Sofre sem reclamar.
E todas as madrugadas
sabe se despertar.
Depois colhe os frutos cantando
e os faz alimento.
E nem todo alimento
pode à mesa fartar.

Pobre homem que sabe,
sabe lidar com a terra.
Pois quando ele surgiu
também foi limo dela.
E hoje derrama o suor
em ardente solina.
E depois torna-se então
um escravo da sina.

Pobre homem que ajuda
a terra produzir.
E quando ele a deixa
nem pode se despedir.
E na hora da caminhada
segue na solidão.
E vai levando no peito
a dor da decepção!
De lutar pela terra
sem nenhuma ambição.
E o que ganhará dela em troca?
São sete palmos de chão.


Obra publicada na Antologia Literária- Excelência Literária, pelas editoras: Litteris Editora do RJ e Casa do Novo Autor de SP em 2002

CRIMINALIDADE

                                              CRIMINALIDADE


Nas mãos do coisa ruim.
Estão as coisas ruins.
Será o fim do começo?
Ou o começo de um fim?
Será que o preço da vida
É a sentença de morte?
Será que nossa sina é sofrer?
Ou sofrer será a nossa sorte?

O homem seqüestra e mata.
Apenas por ambição?
Mata velhos, jovens, crianças.
E até mesmo seu própio irmão.
Às vezes mata por medo.
Por vingança e satisfação.
E quando está apaixonado.
Mata também por paixão.

Quando mata sem piedade.
É livrando seu própio pescoço:
Quando mata por encomenda.
Tem muito dinheiro no bolso.
E quando tem um cargo importante.
Fica em cela especial.
E para ter liberdade.
Basta ser um doente mental.

A sociedade declara uma guerra.
Ao crime organizado.
Mas os treinamentos ocultos.
Fazem do bandido um grande soldado.
Ouví falar que a justiça é lenta.
Porque tem os olhos vendados.
Será que o nosso país
Também será executado?

O homem que perde a cabeça
Obrigado a matar.
Não lava as manchas de sangue.
Na hora de se entregar.
E quando procura um refúgio
Sem nenhuma arma na mão.
Se vê no beco sem saída.
Espancado em uma prisão.


Obra publicada no livro- Seleção Especial de Textos- Escritores Brasileiros 2003- Pela Litteris Editora do RJ- Essa obra foi baseada através de uma pesquisa feta pela autora. Obra muito debatida por muitos leitores.

NATUREZA DIVINA

NATUREZA DIVINA
Obra do Pai Criador

LIVROS COM PUBLICAÇÕES DE Angélica Caldeira.

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Publicados pelas editoras: Casa do Novo Autor SP. Via 7 Editorial SP . E Litteris Editora RJ

FOTOS DE LIVROS E AGENDAS, COM PUBLICAÇÕES DE Angélica Caldeira

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